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SEMESTRE PERDIDO
Eleições municipais e discussão da reeleição presidencial paralisam reforma da Constituição
Votações das reformas emperram
da Sucursal de Brasília
As votações da reforma constitucional, que haviam sido interrompidas no segundo semestre
do ano passado por causa das
eleições municipais, estão esquecidas agora devido ao debate da
reeleição.
A reforma da Previdência, que
demorou 492 dias para ser votada na Câmara, chegou ao Senado
em julho do ano passado e parou.
A emenda nem tinha relator no
início desta semana. Pior: nem
havia decisão sobre de qual partido ele seria.
Durante meses, falou-se no Senado que o relator da Previdência seria o líder do PSDB, Sérgio
Machado (CE). Depois, surgiram duas novas possibilidades:
Vilson Kleinubing (PFL-SC) e
José Fogaça (PMDB-RS).
Na Câmara
Em pior situação estão as reformas tributária e administrativa.
As duas pararam na Câmara.
Ambas foram colocadas na
pauta da convocação extraordinária do Congresso do início
deste ano, mas a emenda da reeleição atraiu todas as atenções.
O governo esperava votar pelo
menos a reforma administrativa
no final do ano passado, mas o
risco de ser rejeitada (são necessários 308 votos) vem fazendo
com que sua votação seja adiada
sucessivamente.
O fim da estabilidade no serviço público é o ponto mais polêmico. Nem mesmo os líderes governistas podem garantir os votos de suas bancadas.
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