São Paulo, domingo, 30 de janeiro de 2011

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LINGUÍSTICA, LETRAS E ARTES

Com mais cursos, área também tem notas melhores

Subárea de artes tem conceito 7 pela 1ª vez; em letras e linguística, cresce número de programas excelentes

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

No triênio da avaliação (de 2007 a 2009), o número de programas de pós em artes, letras e linguística cresceu: passou de 128 para 147.
Também houve avanço qualitativo na área, que é a segunda com menos notas 6 (11 programas) e 7 (5). A participação delas no total fica abaixo da média geral.
Pela primeira vez, a subárea de artes teve uma nota 7, a do doutorado em música da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul). Outros três cursos tiraram 6, um a mais do que na avaliação anterior.
Para o coordenador do programa da UFRGS, Celso Chaves, a melhora do conceito se deve a seu nível internacional e à formação de mestrandos e doutorandos que serão multiplicadores e originarão novos cursos de pós.
"O grau de excelência será reconhecido na medida em que egressos comecem a impactar a comunidade acadêmica internacional", afirma a coordenadora da área de artes e de música, Martha Tupinambá de Ulhôa.
Em letras e linguística, o número de cursos com notas 7 e 6 passou de 7 para 12, afirma Benjamin Abdala Júnior, coordenador dessa subárea na Capes.
Já na Ufac (Universidade Federal do Acre), o quadro reduzido de docentes do mestrado em letras e o fato de ele ser novo (só formou três turmas) explicam a nota 3, afirma o coordenador Henrique Silvestre Soares.
A necessidade de publicar em periódicos internacionais foi uma das razões apontadas por Abdala Júnior para o reduzido número de cursos de excelência.
"A maior parte da produção de letras e linguística é veiculada em livros, critério que precisa ser aperfeiçoado", diz o coordenador.
A dificuldade de publicar em veículos considerados de alto nível foi um dos motivos apontados por Elizabeth Dias Martins, coordenadora da pós em letras da UFC (Universidade Federal do Ceará), para que o curso mantivesse a nota 3.
Apesar de terem contratado mais cinco docentes, a publicação de material não foi suficiente. (MCN)


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