São Paulo, domingo, 30 de abril de 2006 |
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A HISTÓRIA Aventura na América faz do Uruguai o campeão pioneiro
Se Uruguai e Argentina já haviam decidido a Olimpíada de 28,
por que não fariam a final da Copa de 30? Se os uruguaios já haviam batido os arqui-rivais na decisão na Holanda, por que não os
venceriam de novo em casa?
A Fifa aceitou a oferta uruguaia
de um pioneiro Mundial na América do Sul porque era o centenário da independência do país que
encantara a Europa nos anos 20 e
ensinara a celebrar títulos dando
uma volta olímpica no gramado.
A decisão da Fifa foi reprovada
pela Europa a ponto de apenas 13
seleções jogarem. Bélgica, França,
Iugoslávia e Romênia toparam
cruzar o Atlântico para a disputa.
A crise econômica global e a falta
de interesse de clubes em liberar
atletas também conspiraram contra a competição tão sonhada por
Jules Rimet, presidente da Fifa.
A França fez o jogo de abertura
com o México e venceu, mas só a
Iugoslávia, primeira carrasca do
Brasil, avançou às semifinais dentre os times do velho continente. E
ela apanhou de 6 a 1 do time anfitrião, que contava com craques
como Andrade, Cea e Nasazzi.
A Argentina, que também goleou na semifinal (6 a 1 na surpresa EUA), acabou com o melhor
ataque (18 gols) e o artilheiro.
Na acirrada final, o Centenário
viu dois tempos bem diferentes.
No primeiro, quem deu a pelota
foi o visitante: 1 a 2. No segundo,
os donos da casa não deixaram os
rivais ver a cor da bola: 4 a 2. |
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