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A HISTÓRIA
Na garra, na técnica e no final dos jogos, Uruguai reaparece
Longe do palco maior da Segunda Guerra Mundial, o Brasil abrigou a segunda e última Copa esvaziada. Como em 1930, o Uruguai era um dos favoritos.
Poucas semanas antes de o torneio começar, as obras estavam
atrasadas no Maracanã e só a intervenção do italiano Otorino Barassi permitiu a conclusão do
maior estádio do mundo. Ele assumiu o Comitê Organizador.
Dentre as várias baixas, a França, que reclamou de ter que jogar
em Porto Alegre e no Recife. A Iugoslávia, que aceitou disputar,
atuou, na ordem, em Belo Horizonte, Porto Alegre e foi decidir
na seqüência com o Brasil no Rio.
Dentre as novidades da Copa,
além do sistema de disputa que
não previa uma final, a estréia da
Inglaterra, pátria-mãe do futebol.
Sua derrota para os EUA por 1 a 0
na capital mineira é uma das
maiores zebras de todos os tempos. A Itália também não passou à
fase final, pois, mesmo com grande torcida em São Paulo, sentiu a
falta dos craques do Torino vitimados em desastre aéreo.
O Uruguai penou na fase final,
empatando com a Espanha (2 a 2)
e virando diante da Suécia (3 a 2),
sempre no fim dos jogos. O time
conhecia bem o Brasil, a quem
vencera por 4 a 3 um mês e meio
antes da Copa em São Paulo. Não
se intimidou diante do rival e da
situação bem adversa. Forte psicologicamente e em campo, assombrou o Brasil e o planeta.
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