São Paulo, domingo, 30 de abril de 2006

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A HISTÓRIA

Na garra, na técnica e no final dos jogos, Uruguai reaparece

Longe do palco maior da Segunda Guerra Mundial, o Brasil abrigou a segunda e última Copa esvaziada. Como em 1930, o Uruguai era um dos favoritos.
Poucas semanas antes de o torneio começar, as obras estavam atrasadas no Maracanã e só a intervenção do italiano Otorino Barassi permitiu a conclusão do maior estádio do mundo. Ele assumiu o Comitê Organizador.
Dentre as várias baixas, a França, que reclamou de ter que jogar em Porto Alegre e no Recife. A Iugoslávia, que aceitou disputar, atuou, na ordem, em Belo Horizonte, Porto Alegre e foi decidir na seqüência com o Brasil no Rio.
Dentre as novidades da Copa, além do sistema de disputa que não previa uma final, a estréia da Inglaterra, pátria-mãe do futebol. Sua derrota para os EUA por 1 a 0 na capital mineira é uma das maiores zebras de todos os tempos. A Itália também não passou à fase final, pois, mesmo com grande torcida em São Paulo, sentiu a falta dos craques do Torino vitimados em desastre aéreo.
O Uruguai penou na fase final, empatando com a Espanha (2 a 2) e virando diante da Suécia (3 a 2), sempre no fim dos jogos. O time conhecia bem o Brasil, a quem vencera por 4 a 3 um mês e meio antes da Copa em São Paulo. Não se intimidou diante do rival e da situação bem adversa. Forte psicologicamente e em campo, assombrou o Brasil e o planeta.


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