São Paulo, domingo, 30 de abril de 2006

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A HISTÓRIA

Brasil passa pelo Grupo da Morte e vira símbolo de arte

A Copa, pela segunda vez seguida, era jogada na Europa em um país considerado neutro na Segunda Guerra Mundial. A anfitriã Suécia, com sua melhor geração, tinha boas ambições no torneio. Jules Rimet morrera em 1956, mas seu filho mais famoso chegava ao auge. O Mundial foi o mais concorrido até então, tão concorrido que os bicampeões mundiais Itália e Uruguai não sobreviveram às eliminatórias. A Argentina estava de volta à Copa, embora sua campanha não justificasse sua tradição na modalidade: caiu na fase inicial e foi humilhada com uma goleada de 6 a 1 diante da Tchecoslováquia na despedida. A França, comandada por Fontaine, recordista de tentos em uma Copa (13 gols), despontava como forte candidata ao título. No Grupo 4, ficaram reunidas três grandes forças, e a Inglaterra ficou atrás de Brasil e União Soviética. Apesar disso, os inventores do futebol moderno foram os únicos que conseguiram não perder dos brasileiros em todo o Mundial. Nenhum time britânico, porém, foi às semifinais. Enquanto o Brasil, único não-europeu a alcançar as quartas, superava a equipe de Kopa, os donos da casa se garantiam na final devido a Gren e Liedholm, impedindo o bi alemão. Na decisão, a Suécia saiu rápido na frente, mas duas jogadas idênticas de Garrincha e Vavá deixaram o Brasil em vantagem. Depois, Pelé fez dois, fez história.


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