São Paulo, domingo, 30 de abril de 2006 |
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A HISTÓRIA Brasil de Pelé fecha um ciclo do futebol em grande estilo
O ano de 1970 virou uma página
no futebol. O Brasil se firmou como o país mais bem-sucedido do
torneio com seu terceiro título e a
posse eterna da Taça Jules Rimet.
O torneio teve alto nível técnico. A pancadaria de 1962 e 66 foi
controlada com cartões. Com
transmissão em cores para dezenas de países, o torneio viu o fim
do boicote africano -o continente foi representado por Marrocos.
Israel também foi uma novidade.
A Inglaterra chegou até mais
forte que na Copa passada e travou épica batalha com Brasil no
melhor 1 a 0 das Copas. Os dois
avançaram, assim como os demais campeões -a Argentina foi
desfalque. Dos donos de título, só
a Inglaterra caiu nas quartas. Ela
cruzou com a poderosa Alemanha de Beckenbauer e Müller.
Os italianos despacharam os
anfitriões, que apoiaram os brasileiros. O Uruguai chegou a pôr o
Brasil contra a parede na semifinal, mas o sul-americano na decisão seria mesmo o time de Pelé.
Os brasileiros assistiram de camarote ao possível melhor jogo
das Copas: Itália 4 x 3 Alemanha,
com prorrogação, golaços e heroísmo de Beckenbauer (jogou
com o braço imobilizado). Mais
descansado, o Brasil aplicou goleada na decisão. A Itália chegou a
empatar, mas sucumbiu no final e
deixou os brasileiros no trono. |
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