São Paulo, domingo, 30 de abril de 2006 |
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A HISTÓRIA A melhor Alemanha derrota a maior revolução tática
A única potência do futebol europeu que ainda não tinha abrigado uma Copa era a Alemanha.
Por causa da Segunda Guerra, os
alemães só tiveram sua Copa em
1974, dois anos depois dos Jogos
de Munique. O atentado que vitimou atletas israelenses na Olimpíada alemã contribuiu para uma
Copa obcecada com a segurança.
Em plena Guerra Fria, o torneio era dividido entre leste e oeste, com duas Alemanhas na disputa. Novidades ficaram por conta de um time oceânico, a Austrália, e um caribenho, o Haiti. O
Brasil, tricampeão, surge ao lado
dos anfitriões e da emergente Holanda como favorito. Mas, já na
partida de abertura, contra a Iugoslávia, uma das forças do bloco
comunista, decepciona com 0 a 0.
O Brasil avança como segundo
e cai na chave da Holanda -a Copa vê novo formato, com grupos
na fase semifinal. A Alemanha
Oriental derrota a irmã do Ocidente por 1 a 0, e os donos da casa
fogem de brasileiros e holandeses.
O Carrossel Holandês, time que
fez revolução tática com futebol
total de muita movimentação, alcança a final tendo batido os três
gigantes sul-americanos. Mas encara na decisão a melhor Alemanha de todos os tempos em casa.
Na final, a Holanda sai na frente no segundo minuto sem a rival
tocar na bola. Vogts faz marcação
implacável em Cruyff, e os alemães viram. Levam o segundo título em cima de outra sensação.
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