O processo expansionista do futebol, projeto de João Havelange, deu importante passo em 1982 com a primeira Copa com 24 times. Os países estreantes no Mundial da Espanha mostram bem como a modalidade crescia mundo afora: Argélia, Camarões, Honduras, Kuait, Nova Zelândia. O choque entre velhas e novas forças da bola gerou resultados surpreendentes. Se a Hungria aplicou 10 a 1 em El Salvador, maior goleada das Copas, a Argélia bateu a Alemanha, e os Camarões saíram invictos na primeira fase -arrancaram 1 a 1 da equipe que seria campeã, a Itália. Na primeira fase, o Brasil praticou o futebol mais atraente de uma Copa bem interessante. A Argentina de Maradona, a França de Platini, a Alemanha de Rummenigge e a Polônia de Boniek eram só alguns dos festejados participantes. A Itália foi menos badalada após três empates na fase inicial. Criticada, a Azzurra até rompeu com a imprensa. Devido ao aumento de países, mudou-se a forma de definir semifinalistas. Quatro grupos de três times pautavam a segunda fase. A chave com três campeões mundiais formada por Argentina, Brasil e Itália roubou a cena. Os italianos, "zebras", venceram os seus dois jogos e arrancaram para o título. Depois das façanhas no estádio Sarriá, Polônia e Alemanha viraram presa fácil para a Itália, a segunda seleção tricampeã.

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