São Paulo, domingo, 30 de abril de 2006

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A HISTÓRIA

Copa da chatice vê Alemanha tri e Maradona chorão no fim

A Copa de 1990, na Itália, foi tão chata que a final foi a mesma do Mundial de quatro anos antes, só que com gol solitário, e de pênalti. Diego Maradona, já fora de sua melhor forma, ajudou a mandar uma das seleções brasileiras mais modorrentas de volta para casa, mas acabou o torneio aos prantos. Pela perda do título e pela atuação do árbitro mexicano na final.
Foi, pelo menos, a primeira Copa com sensação africana. Camarões surpreendeu a todos e, conduzidos por Roger Milla, caiu só ante os inventores do futebol moderno nas quartas-de-final.
Os donos da casa fizeram campanha perfeita até as semifinais, quando enfim tiveram sua defesa vazada. Os italianos perderam o sonho do tetra em Nápoles, terra onde Maradona é rei, após empate com os argentinos. Mais que Maradona, brilhou o goleiro Goygochea, expert em pegar pênaltis.
A Alemanha mostrou força desde o início, calcada nos "italianos" Matthäus, Klinsmann e Brehme, da Inter de Milão. O trio holandês do Milan, Gullit, Van Basten e Rijkaard, não disse a que veio, e a então campeã européia saiu, sem uma mísera vitória, já nas oitavas.
A semifinal ao menos reuniu quatro campeões mundiais. A Inglaterra até ameaçou a Alemanha, mas caiu nos pênaltis. A Argentina foi à final dessa forma, mas para lamentar o discutível pênalti de Monzón em Völler. O clube dos tris estava ficando cheio demais.


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