|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
A HISTÓRIA
Copa da chatice vê Alemanha tri e Maradona chorão no fim
A Copa de 1990, na Itália, foi tão
chata que a final foi a mesma do
Mundial de quatro anos antes, só
que com gol solitário, e de pênalti.
Diego Maradona, já fora de sua
melhor forma, ajudou a mandar
uma das seleções brasileiras mais
modorrentas de volta para casa,
mas acabou o torneio aos prantos.
Pela perda do título e pela atuação
do árbitro mexicano na final.
Foi, pelo menos, a primeira Copa com sensação africana. Camarões surpreendeu a todos e, conduzidos por Roger Milla, caiu só
ante os inventores do futebol moderno nas quartas-de-final.
Os donos da casa fizeram campanha perfeita até as semifinais,
quando enfim tiveram sua defesa
vazada. Os italianos perderam o
sonho do tetra em Nápoles, terra
onde Maradona é rei, após empate com os argentinos. Mais que
Maradona, brilhou o goleiro Goygochea, expert em pegar pênaltis.
A Alemanha mostrou força desde o início, calcada nos "italianos"
Matthäus, Klinsmann e Brehme,
da Inter de Milão. O trio holandês
do Milan, Gullit, Van Basten e Rijkaard, não disse a que veio, e a então campeã européia saiu, sem
uma mísera vitória, já nas oitavas.
A semifinal ao menos reuniu
quatro campeões mundiais. A Inglaterra até ameaçou a Alemanha,
mas caiu nos pênaltis. A Argentina foi à final dessa forma, mas para lamentar o discutível pênalti de
Monzón em Völler. O clube dos
tris estava ficando cheio demais.
Texto Anterior: O torcedor: Três é demais Próximo Texto: 1994 - Estados Unidos Índice
|