São Paulo, domingo, 30 de abril de 2006 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
O TORCEDOR Brasil sai da fila com futebol eficiente e sofrimento até o último chute Já estava na hora
É tetra, é tetra, é tetra!
Tivemos que engolir muita coisa até levantarmos nosso quarto
título. Foi com um futebolzinho
pragmático, no estilo Parreira,
com o velho Dunga que eu havia
tanto xingado em 90, com o Branco velho e meio pesado, com o Bebeto chorando, com o Zinho encerando no meio-campo, mas foi.
Romário foi como o Garrincha
de 62, resolvendo nossos problemas. Balançou as redes até na disputa de pênaltis, coisa que rezei
para não acontecer, especialmente em final. Mas o "Baixinho" teve
boa ajuda do Mauro Silva, que
uns chamam de carregador de
piano e outros de brucutu, e de
Taffarel, que nem foi muito exigido no Mundial (só tomamos três
gols), mas que foi abençoado na
disputa de penalidades. Por falar
nisso, Deus lhe abençoe, Baggio!
Até o momento em que o italiano mandou a bola para a lua,
custei a acreditar no tetra. Passamos a primeira fase bem, mas já
vínhamos fazendo isso nas outras
Copas. Raí, que resgataria a mística da 10 amarelinha, não fez bonito. No mata-mata, foi sofrimento
até contra os americanos (que cotovelada foi aquela, Leonardo?).
Não fosse a bomba de Branco
contra a Holanda e uma cabeçada
do "Baixinho" no meio de uns gigantes suecos, nem estaríamos na
decisão. E ainda bem que essa foi
contra a Itália, freguesa em finais. |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |