São Paulo, domingo, 30 de abril de 2006 |
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A HISTÓRIA Copa conhece EUA, final sem gols e o seu primeiro tetra
O país mais rico do planeta foi o
palco do tira-teima para definir
quem seria o primeiro tetracampeão mundial de futebol. A maior
tentativa da Fifa em fazer o seu esporte pegar nos EUA bateu recorde de público, com quase 69 mil
torcedores por jogo, chegou a animar os anfitriões, mas foi tecnicamente só um pouco melhor que a
Copa da Itália, tendo o dissabor
de produzir uma final com 0 a 0.
Algumas das forças européias,
como Alemanha, Holanda e Itália, sofreram com calor, longos
deslocamentos e mudanças de fuso. Até a Argentina do suposto recuperado Maradona reclamou de
horários de jogos devido ao clima
quente. O astro começou a Copa
brilhando, mas exame antidoping
apontou uso de efedrina, substância proibida pela Fifa. Ele foi suspenso, e a Argentina sucumbiu
sem ele diante da Romênia nas oitavas-de-final, num dos poucos
grandes jogos do Mundial.
Brasil e Itália não fizeram partidas brilhantes desde a primeira
fase, mas, comandadas por Romário e Baggio, respectivamente,
derrubaram rivais até a decisão.
Dentre as boas surpresas, Bulgária e Suécia, que foram às semifinais: a primeira derrubou a Alemanha, e a segunda até arrancou
empate do Brasil na fase inicial.
A decisão frustrou muita gente
pela pouca ousadia e pela definição nos pênaltis, que premiou o
time mais inteiro fisicamente. O
Brasil tornava-se o primeiro tetra. |
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