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Carregado pelos coadjuvantes Com time misto, Barcelona goleia Al Sadd em ritmo de treino, com gols só de reservas e falhas do rival, confirmando vaga na final do Mundial contra Santos
RODRIGO BUENO ENVIADOS ESPECIAIS A YOKOHAMA
Al Sadd 0 Foi uma vitória do Barça B. Adriano, duas vezes, Keita e Maxwell fizeram os gols do treino contra o Al Sadd, do Qatar. Foi assim que o Santos conheceu o adversário (como se já não soubesse) da final do Mundial de Clubes, que será disputada no domingo. O estádio de Yokohama lotou para ver Messi e cia. Mas nem Messi, que entrou em campo, jogou em alto nível. Num ritmo lento e paciente, e com 72% de posse de bola, o Barcelona aplicou 4 a 0 sem nenhum esforço. Busquets, Daniel Alves, Piqué, Xavi... o banco de reservas foi fortalecido na estreia catalã no Mundial, uma prova da força do elenco do Barcelona e de como o jogo foi só para cumprir tabela mesmo. Pela primeira vez, todos os ingressos colocados para uma partida do Mundial deste ano foram vendidos, num total de 66.298 torcedores. O Al Sadd, coadjuvante, foi bastante aplaudido quando conseguiu chutar sua primeira bola a gol (por cima do travessão, na verdade), no último minuto do primeiro tempo. Não à toa, o técnico do time qatariano, Jorge Fossati, havia dito que "só Deus" poderia ajudar a sua equipe. Mantendo seu estilo de jogo clássico, o Barcelona não tardou a criar chances, mas abriu o placar num lance bizarro. Adriano mal quis fazer o gol. Estava na área quando o goleiro Saqr chutou a bola em suas pernas. O mesmo Adriano, um lateral esquerdo de origem atuando pela direita, ampliou o placar no primeiro tempo, desta vez por querer. Na etapa final, veio o gol mais trabalhado da equipe que encanta pelo jogo coletivo. Keita recebeu passe de Messi e tocou na saída do goleiro. O brasileiro Maxwell, um dos que entraram no segundo tempo, bateu cruzado para definir o marcador. No balanço do treino, 19 finalizações do Barça, oito no alvo. O Al Sadd terminou com dois chutes, nenhum no gol. Sete escanteios para o esquadrão espanhol, nenhum para o asiático. "O time foi bem", resumiu Guardiola, que vibrou bastante nos gols, mostrando a importância que dá para a competição, mesmo poupando alguns de seus titulares. Além do lateral Maxwell, ele utilizou dois atacantes do banco de reservas: Alexis Sánchez, que entrou na vaga do contundido David Villa, e Cuenca, um driblador de apenas 20 anos de idade. Agora, o treino acabou. O tão esperado embate entre o Barça de Messi e o Santos de Neymar vai ser para valer. Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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