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Ligas descartam mudanças sobre briga e remédios

DE SÃO PAULO

As ligas norte-americanas de hóquei, NHL, e de futebol americano, NFL, resistem a mudanças, apesar dos problemas de saúde gerados por violência e uso de analgésicos.

A NHL descartou acabar com as brigas nos jogos mesmo após o exame que constatou danos ao cérebro do do jogador Derek Boogaard, morto em maio.

"Para saber o que se passou na vida de uma pessoa e determinar o que causou uma contusão vai levar anos", afirmou o cartola da liga de hóquei Gary Bettman. "É prematuro tirar conclusões."

Ele admitiu que as brigas, em que o jogo para para a troca de socos, têm alta aceitação entre os fãs do esporte. E nem cogitou aumentar a punição vigente.

Hoje, os atletas têm que ficar cinco minutos fora após uma luta. Como os "enforcers" tem como quase única função trocar socos, não há prejuízo.

A associação de atletas da NHL já fornece tratamento contra dependência de analgésicos. Mas Boogaard foi internado em duas clínicas pela associação, não cumpriu o programa e voltou a jogar.

Uma pesquisa desse sindicato dos atletas mostrou que a maioria dos jogadores é a favor das brigas.

A NFL apoiou os estudos da Universidade de Boston sobre os efeitos de pancadas no cérebro. E proibiu os choques de capacete com capacete. Mas negou impor tratamento de analgésico aos seus atletas.

"A NFL tornou, ao longo do tempo, a saúde do jogador uma prioridade", afirmou Greg Aiello, porta-voz da liga de futebol americano, negando alegações dos jogadores que processam a entidade.

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