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Dirigente entra e sai calado de sede da confederação

DO RIO

O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, preferiu ontem se calar. Ele ficou cerca de sete horas na sede da entidade, mas se recusou a dar entrevistas aos jornalistas.

O dirigente entrou e saiu da confederação por um elevador privativo que o leva da garagem até o quinto andar.

Apesar de ter conseguido impor a sua vontade sobre rebeldes, o cartola não quis fazer comentários sobre a assembleia geral e mandou o presidente da Federação de Futebol do Rio, Rubens Lopes, dar explicações aos repórteres sobre a reunião. Lopes era um dos cartolas que fizeram oposição na CBF.

O presidente da confederação não dá entrevista desde dezembro, quando anunciou Andres Sanchez para comandar o departamento de seleções da entidade.

Desde então, ele trava uma disputa nos bastidores com a cúpula da Fifa e do governo federal. Teixeira comanda também o COL (Comitê Organizador da Local Copa). Ele não cogita deixar esse cargo.

"Ele está disposto. Acredito que ele vai continuar por um bom tempo. Pode se licenciar em breve, mas não pedirá renúncia", afirmou David Sabino, diretor institucional da federação pernambucana.

Além de discutir sobre uma eventual sucessão de Teixeira, os cartolas fizeram ontem algumas modificações no estatuto da entidade. A partir de agora, a CBF não poderá mais fazer doações para campanhas eleitorais.

Nos últimos anos, Teixeira já havia parado de financiar políticos em eleições, prática corriqueira anteriormente, quando bancava parlamentares da bancada da bola.

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