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Não foi gota, mas cachoeira, diz vice sobre Adriano

DE SÃO PAULO

O vice-presidente do Corinthians, Luis Paulo Rosenberg, evitou falar sobre a polêmica de Adriano que culminou com sua saída. Mas fez uma comparação.

"Não foi um fato isolado. Não foi uma gota d'água [que tirou Adriano do Corinthians], mas uma cachoeira. O presidente se convenceu de que seria um sacrifício para os dois lados continuar", disse o cartola, questionado sobre se Adriano havia chegado ao treino com sinais de bebedeira.

A saída de Adriano representa um prejuízo para o Corinthians, pioneiro no resgate de ídolos brasileiros quando trouxe Ronaldo. Em 12 meses, o clube gastou ao menos R$ 4 milhões para Adriano entrar em oito partidas e fazer dois gols.

"Era um contrato que previa partilha de risco. Não gastamos para contratá-lo e, se não houvesse sucesso, teríamos condições de descontinuar", contou. "Onde a coisa não funcionou? Quando ele rompeu o tendão. Foi algo inesperado, inviabilizou o projeto todo. Ou seja, perdemos a aposta."

Agora, clube e jogador negociam o quase R$ 1,5 milhão a que Adriano teria direito pelos meses restantes de seu contrato. O Corinthians aguarda um acordo amigável e tem na manga o fato de que Adriano cometeu faltas que justificariam sua dispensa sumária.

O atacante divulgou ontem nota na qual agradeceu ao Corinthians, disse que se recupera de lesão no tendão de aquiles e que, além de times internacionais, negocia com dois nacionais.

(LR)

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