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Ferrari muda planos após início ruim

F-1
Chefes da equipe viajam 16 mil km em busca de respostas urgentes

TATIANA CUNHA
ENVIADA ESPECIAL A MELBOURNE

Nem o quinto lugar de Fernando Alonso serviu para apagar o sinal de alerta na Ferrari depois da abertura do Mundial de F-1 na Austrália.

Alarmada com o mau desempenho exibido em Melbourne, a escuderia italiana resolveu agir imediatamente.

E, enquanto mais da metade da equipe já foi para a Malásia, onde neste domingo já acontece a próxima etapa do campeonato, o time enviou Stefano Domenicali, chefe ferrarista, e Pat Fry, diretor técnico, de volta à sede, em Maranello, mais de 16 mil km distantes, para tentar encontrar alguma solução urgente.

"Claro que ter conquistado este quinto lugar com o Fernando foi importante para nós", disse anteontem Domenicali, que festejou muito seu piloto depois de uma classificação sofrível da equipe.

Alonso perdeu o controle do carro no Q2 e largou em 12º, e Felipe Massa não passou da 16ª colocação.

Depois de uma excelente corrida de recuperação do espanhol, a Ferrari até pôde comemorar dez pontos no Mundial de Construtores -Massa não completou após acidente com Bruno Senna.

Para Domenicali, porém, nada que sirva como desculpa para o mau início de ano.

"Não temos que nos esconder atrás desta quinta colocação porque não estamos nada felizes com a performance do carro. Estou pedindo respostas urgentes aos meus engenheiros", disse o dirigente italiano, que assegurou, porém, que a mudança que a equipe deve promover não será estrutural no F2012.

"Não iremos fazer um novo chassi. Vamos só tentar introduzir alguns 'updates', especialmente para solucionar os problemas na classificação", afirmou Domenicali, que disse também que, para este final de semana, em Sepang, o carro deverá ser praticamente igual ao da corrida de anteontem, vencida por Jenson Button, da McLaren.

Apesar da pressa da Ferrari em tentar uma reação, Alonso acredita que uma pequena melhora possa fazer uma grande diferença.

"Como neste ano as diferenças entre os carros estão bem menores e o grid está bem mais apertado, acredito que se melhorarmos dois ou três décimos iremos ganhar pelo menos umas cinco posições", afirmou o espanhol.

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