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Da Suíça, Marin costura alianças com dirigentes

DO ENVIADO A ZURIQUE

O presidente da CBF e do COL, José Maria Marin, abafa o movimento por uma liga independente, com a proposta de reviver o Conselho Técnico de clubes.

Inativo, esse órgão tratava, entre outros assuntos, da fórmula de disputa do Campeonato Brasileiro.

Seus primeiros meses como dirigente máximo do futebol brasileiro têm sido de constantes ligações para presidentes de clubes e políticos, para travar alianças e garantir estabilidade no cargo.

"Eu me reuni com Luis Alvaro [presidente do Santos, que estava em Zurique] e ele falou que não tem nada disso de liga. Por que liga se dá para ter relação direta com o presidente? E disse que poderíamos remontar o Conselho Técnico", comentou Marin.

Além do Santos, outros clubes queriam uma liga para organizar o Brasileiro.

O conselho que reúne os clubes da Série A do Brasileiro decidia a fórmula do Nacional até o início da década passada. Mas, quando questionou o ex-presidente Ricardo Teixeira, foi desmoralizado e desmontado por ele.

De acordo com o estatuto, a CBF tem a palavra final sobre o formato do Nacional.

De Zurique, Marin ligou para outros presidentes de clubes, incluindo Marcelo Guimarães Filho, do Bahia, seu maior opositor na CBF.

Ao final de reuniões na Fifa, também tinha telefonemas com presidente de federações e políticos para prestar contas e atender demandas feitas por eles.

"O Sarney [José, presidente do Senado] me ligou para dizer que tenho razão em priorizar a seleção", contou, sobre sua opinião de que é mais importante o time nacional que a construção de estádios para a Copa-2014.

Marin fez outras ligações para políticos para articular assuntos da Copa ou conversar sobre a CBF. (RM)

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