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Violência

Em Minas, torcedores do Atlético vão a júri

Sete de organizada são acusados de homicídio

PAULO PEIXOTO
DE BELO HORIZONTE

Sete integrantes da principal torcida organizada do Atlético-MG, a Galoucura, vão a júri popular sob a acusação de homicídio qualificado, formação de quadrilha e tentativa de homicídio.

Eles haviam sido denunciados pela morte de um torcedor do arquirrival Cruzeiro, em novembro de 2010.

A Justiça manteve a prisão preventiva de todos. As defesas poderão recorrer da prisão e da pronúncia (sentença) do Tribunal do Júri.

Outros cinco integrantes da organizada atleticana vão responder por formação de quadrilha. Como não foram mais acusados por crimes dolosos (com intenção), as prisões deles foram revogadas.

O torcedor do Cruzeiro Otávio Fernandes foi espancado até a morte com chutes, paus e ferros. Isso aconteceu na porta de uma casa de shows, na região sul de BH. As cenas do espancamento foram filmadas por câmeras de segurança de um shopping.

Todos os denunciados negam ter participado do espancamento. As defesas dos réus alegam que as imagens captadas pela câmera do shopping não são capazes para que seja definido quem participou do espancamento. A polícia civil chegou a indiciar 41 torcedores atleticanos.

Entre os denunciados por crime de homicídio estão o presidente da torcida organizada, Roberto Augusto Pereira, o Bocão, e o vice-presidente, Willian Tomaz Palumbo, o Ferrugem.

"Hora nenhuma eu apareço nas imagens", disse Ferrugem quando foi preso.

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