Seleção põe só cinco nas semifinais

As semifinais da Superliga masculina começam hoje no interior de São Paulo e em Minas Gerais sem a presença do núcleo duro da seleção que disputou os principais torneios dos últimos anos.

Coincidentemente, chegaram à fase decisiva três das quatro equipes que menos cederam atletas à equipe de Bernardinho antes do início do torneio, em dezembro.

Só cinco jogadores levaram o bronze na Copa do Mundo no Japão, em novembro.

Quatro deles são do RJX, time do Rio bancado pelo empresário Eike Batista, estreante nesta Superliga. O levantador Marlon, o ponta Dante, o oposto Theo e o central Lucas encaram o Vôlei Futuro, às 18h45, em Araçatuba.

O oposto Wallace, do Cruzeiro, é o outro selecionável a fase decisiva. Seu time disputa a semifinal contra o Minas, às 21h, em Contagem.

O núcleo duro do time de Bernardinho ficou pelo meio do caminho. O ponteiro Murilo, o líbero Escadinha e o central Rodrigão, todos campeões olímpicos e atuais detentores do título da Superliga com o Sesi, caíram nas quartas de final para o RJX.

O levantador Bruno, o poteiro Giba e o central Gustavo, do Florianópolis, foram eliminados pelo Minas.

A ausência deles nas semifinais, porém, não se deve a uma nova geração que desponta. Mas também ao desgaste causado pela seleção.

"A seleção desgasta, sim, mas não é só isso. Tem a questão do conjunto", disse o meio do Minas Henrique, habitué do time de Bernardinho no início da década passada e campeão mundial em 2002.

"Time que tem jogador de seleção teve dificuldades grandes nesta Superliga", reconheceu Wallace.

O treinador do Vôlei Futuro, Marcos Miranda, tem um outro ponto de vista.

"A culpa não é da seleção, mas dos outros times que aproveitaram bem o tempo para trabalhar seus jogadores", afirmou o técnico.

NA TV
Vôlei Futuro x RJX
18h45 Sportv
Cruzeiro x Minas
21h Sportv