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Polêmica com Neymar não é a única de juiz

NELSON BARROS NETO
DE SÃO PAULO

Árbitro do jogo de hoje, Sandro Meira Ricci, 37, é alvo de reclamações santistas desde o início da semana por ter processado o atacante Neymar. Mas, há mais de dois meses, convive com polêmicas extracampo.

Ricci, que é mineiro, apitava pelo Distrito Federal até meados de março, quando foi para a federação de Pernambuco. Procurado nos últimos dois dias, o juiz manteve o celular desligado e não respondeu aos e-mails.

Seu advogado é o ex-árbitro Giuliano Bozzano, que o representou no caso Neymar. Porém, afirmou não saber o motivo da mudança.

O presidente da entidade pernambucana, Evandro Carvalho, disse que aproveitou que Ricci estava "com problemas lá", sem entrar em detalhes, e fez um "contrato muito interessante".

Mas o chefe da arbitragem brasiliense, Alexandre Andrade, fala que o juiz chegou a liderar um movimento grevista antes de sair, além de ter entrado de maneira irregular no quadro nacional, em 2006, por não cumprir exigência da CBF.

"Ele não aceitou a minha nomeação, em janeiro, porque tinha algumas regalias na gestão anterior, como não gostar de apitar jogos de campeonato local", diz.

Sem clima, teria feito uma "costura" para mudar de federação à revelia do DF.

O advogado Bozzano afirma já ter ouvido falar das acusações, mas nega ambas. E minimiza a situação com Neymar. "O clima na audiência foi super ameno". Ricci ganhou R$ 15 mil.

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