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Red Bull muda para tentar retomar status de favorita

F-1
Ofuscado pela McLaren, time testa escapamentos diferentes em Xangai

Diego Azubel/Efe
Mark Webber, da Red Bull, em pausa de treino livre na China
Mark Webber, da Red Bull, em pausa de treino livre na China

TATIANA CUNHA
ENVIADA ESPECIAL A XANGAI

Com a confirmação do GP do Bahrein, na semana que vem, as equipes da F-1 puderam, enfim, voltar suas atenções para a terceira etapa do Mundial, na próxima madrugada, às 4h (de Brasília).

E, para um time em especial, um bom resultado no GP da China seria um alento.

Apontada como favorita após os testes da pré-temporada, a Red Bull ainda não conseguiu colocar isso em prática na pista nas duas primeiras etapas do ano. Pior. Viu a McLaren dar mostras de que é a equipe a ser batida.

Em Xangai, onde há apenas três anos Sebastian Vettel deu ao time sua primeira vitória na categoria -hoje já são 27-, a Red Bull usou estratégia agressiva para tentar retomar a vantagem perdida.

Nos treinos livres de ontem, usou configurações de escapamentos diferentes. Enquanto Vettel testou uma versão mais antiga, Mark Webber andou com uma que usa o escape para canalizar o ar soprado na parte traseira do carro e desce para o chão.

Como o alemão disse ter se sentido mais confortável, ele usaria essa configuração no treino de classificação, que seria realizado ontem, depois da conclusão desta edição, e também durante a corrida.

Esta é justamente a principal área em que a Red Bull perdeu performance de 2011 para cá. Neste ano, a FIA proibiu o uso dos escapamentos aerodinâmicos, que davam mais estabilidade aos carros.

"Certamente a mudança no regulamento não nos ajudou. Perdemos muita aderência, e os carros ficaram mais lentos", disse Vettel. "Talvez nossa equipe tenha sido mais prejudicada que as outras."

Mas, apesar de não estar nem de longe no mesmo nível de 2011, quando a essa mesma altura já tinha 72 pontos contra 48 da McLaren -hoje, a Red Bull soma 42 contra 55 da rival-, o time diz não haver motivo para pânico. "Consistência vai ser muito importante neste ano. E os pneus também parecem ser uma variável que ainda precisamos entender melhor", afirmou Christian Horner, chefe da equipe bicampeã.

Vettel segue a mesma linha do chefe. "Nós não estamos perdidos e só disputamos duas corridas até agora."

Para Webber, o fato de a temperatura estar bem mais baixa na China do que na Malásia, por exemplo, ajudará. "Acaba nos dando um pouco mais de aderência", afirmou.

NA TV
GP da China
4h (de amanhã) Globo

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