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Barcos se torna atacante comum
COPA DO BRASIL DE SÃO PAULO Hernán Barcos, que apareceu como a melhor novidade do Palmeiras para 2012, já caiu na vala comum dos atacantes que vestem verde. O argentino, ídolo imediato graças aos nove gols anotados em seus dez primeiros jogos como titular, marcou apenas uma vez nas últimas sete partidas que disputou. É a mesma marca do seu reserva direto, o contestado Fernandão, que nem deve continuar no time no segundo semestre, e de Maikon Leite, que tem a finalização como ponto fraco, no período. Até o zagueiro Leandro Amaro, autor de dois gols, teve mais sucesso na artilharia nas sete mais recentes apresentações palmeirenses. A escassez dos tentos do centroavante coincide com a queda brusca de rendimento da equipe comandada pelo técnico Luiz Felipe Scolari. O Palmeiras, eliminado do Paulista nas quartas de final pelo Guarani, tenta hoje contra o Paraná, no jogo de ida das oitavas da Copa do Brasil, sua terceira vitória durante a fase de seca de Barcos. Pouco para quem, até um mês atrás, ostentava uma invencibilidade de 22 jogos e festejava ter encontrado um centroavante de respeito. Não à toa as críticas a Scolari não param de aumentar. O treinador foi um dos principais alvos do protesto feito por cerca de 20 torcedores na chegada do time a Curitiba. Barcos não estará em uma possível lista de dispensa. Mas seu fraco desempenho dos últimos jogos incomoda. E o argentino nem pode reclamar que o declínio em que a equipe entrou o privou de oportunidades para balançar as redes. Nas últimas cinco rodadas do Paulista, ele conseguiu finalizar 20 vezes. A média de quatro chutes por partida é quase a mesma do campeonato todo. O centroavante é o segundo jogador que mais conclui a gol no Estadual, com 4,2 por jogo. Mas a mira deixou de ser tão precisa. Nas suas cinco primeiras apresentações como titular, ele acertou o gol em 55% das finalizações. Nas cinco últimas, 40% das bolas chegaram à meta. A torcida percebeu e reagiu à mudança no futebol do centroavante. Os gritos de "Pirata" (apelido do argentino), repetidos à exaustão no começo da era Barcos, agora mal são ouvidos nos estádios.
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