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Jordan lidera time em pior campanha

NBA
Charlotte, gerido pelo astro, tenta se livrar de vexame histórico

Bob Leverone - 9.mar.12/Associated Press
Jordan assiste a uma das 57 derrotas dos Bobcats na temporada 11/12 da NBA
Jordan assiste a uma das 57 derrotas dos Bobcats na temporada 11/12 da NBA

DE SÃO PAULO

Segunda-feira à noite e Michael Jordan estava em Chicago, no mesmo ginásio em que se tornou uma lenda, para ver os Blackhawks, equipe de hóquei da cidade, serem eliminados nos playoffs.

Quase ao mesmo tempo, em Washington, o Charlotte Bobcats perdia para os Wizards naquela que seria sua 21ª derrota seguida e a que aproximaria o time da pior campanha da história na NBA.

Para que isso se concretize, basta que os Bobcats percam os dois jogos que restam e encerrem a temporada com aproveitamento de 10,6%. Assim, deixariam para trás o Philadelphia 76ers de 1972/73, que terminou com 11%.

Assim, Jordan somaria novo fracasso na sua carreira fora das quadras. Há dois anos, o lendário camisa 23 se tornou sócio majoritário da franquia baseada em Charlotte.

Justo ele, seis vezes campeão da NBA, cinco vezes eleito o melhor jogador da liga e principal responsável por fazer do Chicago Bulls de 1995/96 a equipe com incríveis 72 vitórias, algo nunca antes alcançado ou repetido.

Mas, como em outras empreitadas fora dos Bulls, Jordan coleciona decepções.

Como quando se aposentou pela primeira vez, arriscou-se no beisebol e foi um fiasco nos Barons, time de liga insignificante dos EUA.

Voltou aos Bulls, conquistou novos títulos e decidiu parar, de novo, antes de atuar como jogador e cartola do Wizards. Aposentou-se, aí de vez. E, quando achou que seria mantido na diretoria, foi demitido da função em que teve papel irrelevante.

Jordan vestiu terno novamente quando comprou os Bobcats, onde vem colhendo novos retornos vergonhosos.

Neste ano, o Charlotte tem campanha de sete vitórias e 57 derrotas -o Philadelphia fechou a temporada 1972/73 com nove vitórias, mas, neste ano, por causa do locaute (greve de patrões), o número de jogos caiu de 82 para 66.

Pior: o golpe de misericórdia pode ser dado em casa, em rede nacional, já que a partida contra o New York Knicks, a última, amanhã, está prevista para ser televisionada para todos os EUA.

Antes, porém, enfrenta outro classificado aos playoffs, o Orlando Magic. Uma vitória, hoje ou amanhã, evita que Jordan volte ao livro de recordes. No capítulo errado.

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