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Jogo decisivo não empolga nem no cinema em 3D

DE SÃO PAULO

A frustração pela eliminação na semifinal do time da moda, Barcelona, e do maior rival, o Real Madrid, ainda permanecia.

"Era a final que todo mundo queria ver, mas, como gosto de futebol, vim ver Bayern e Chelsea", disse Ricardo Tavares, 28, em um shopping de São Paulo, ao justificar a ida a um dos 32 cinemas do país que exibiram a final da Copa dos Campeões em 3D.

Mas, nem com alta tecnologia, o jogo empolgou. Foi necessária a disputa dos pênaltis para que o público vibrasse de fato.

Com silêncio quase total, era possível ouvir mandíbulas triturando pipoca. Quando o gol de Muller saiu, poucos vibraram.

O público festejou quando Drogba empatou a 2min do fim. E quando Cech defendeu a cobrança de Robben, na prorrogação, o cinema começou a se parecer com a arquibancada.

O ápice veio com os pênaltis. Quando Drogba se posicionou para bater, palmas de incentivo para o atacante. Com a bola na rede, o público explodiu. Mas quase ninguém ficou para ver o time erguer a taça.

(MARIANA BASTOS)

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