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Santos inicia período sem suas estrelas

SÉRIE A Mano tira Neymar, que se queixa: 'Lá fora isso não acontece'

ADRIANO WILKSON
ENVIADO ESPECIAL A SANTOS

O que será do Santos sem Neymar, Ganso e Rafael, três de seus principais jogadores?

O time de Muricy Ramalho começa a responder a essa pergunta hoje, às 16h, quando enfrenta o Sport na Vila.

Será o primeiro de três jogos do Nacional sem o trio de garotos, que deixa a equipe por causa da seleção brasileira ou por questão médica.

O atacante e o goleiro vão ficar por dez dias a serviço do time de Mano Menezes que disputará três amistosos nos Estados Unidos.

Já o meia teve o joelho direito operado anteontem e ficará no estaleiro por um mês.

O trio vai desfalcar o Santos na briga por nove pontos do Brasileiro, campeonato no qual a premiada era Neymar ainda não mostrou valor: há três anos, o time só acumula participações medíocres.

"Gosto de jogar pela seleção. Estou defendendo meus pais, primos, desconhecidos, todos. Claro que fico chateado de não jogar pelo Santos", disse o atacante anteontem.

Ele também fez críticas à organização do futebol brasileiro por marcar amistosos no dia de rodadas do Nacional.

"Essa é a desvantagem do Brasil, lá fora isso não acontece. Quando é data Fifa, para tudo", declarou.

Para tapar os buracos no time, o técnico Muricy Ramalho não terá problemas no gol: Aranha, reserva que anda jogando até melhor que o titular, ganhará a posição.

O substituto natural de Ganso é Bernardo, aposta da comissão técnica que chega avalizada pela boa temporada que fez no Vasco em 2011.

O nó que Muricy terá de desatar está na posição de Neymar, para a qual não há um substituto à altura. No elenco do Santos, não existe um jogador com características nem sequer semelhantes.

Para piorar, Muricy perdeu peça ofensiva importante na última semana: o centroavante Borges sentiu uma lesão muscular e não tem previsão de deixar o estaleiro.

Se desejar alguém para compor o ataque com Alan Kardec, Muricy terá de optar por Rentería ou Dimba. O primeiro tem ganhado chances no time de cima e as desperdiçado. O outro, aos 19 anos, é considerado verde demais.

Com a pausa longa na Libertadores -o primeiro jogo contra o Corinthians é daqui a mais de duas semanas-, o Santos terá a chance de se dedicar inteiramente ao Nacional, sem precisar se poupar.

Na estreia, o clube levou a campo o time reserva e não saiu de um empate sem gols e sem graça com o Bahia.

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