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Torcedores e policiais entram em confronto

DE SÃO PAULO

Os palmeirenses perderam a cabeça nas horas que antecederam a final. Antes do jogo, o entorno da Arena Barueri foi palco de festa e euforia, mas também de brigas, prisões, agressões e furtos.

O esquema de segurança montado foi incapaz de conter os ânimos da torcida, e a logística palmeirense ajudou a aumentar os problemas.

Milhares de torcedores se aglomeraram na entrada do estádio à espera do ônibus da equipe, que chegou só uma hora antes do apito inicial.

Na espera, palmeirenses de uma organizada da zona leste irritaram outras facções.

A briga se generalizou, com socos, chutes e garrafas de vidro lançadas pelo ar. A polícia agiu com cassetetes.

Minutos depois, um torcedor apareceu caído no chão, inconsciente, com a cabeça sobre uma poça de sangue.

Seus familiares, desesperados, acusavam um policial de o ter agredido. Ele foi socorrido por uma ambulância e levado a um hospital. Procurada, a PM não quis se pronunciar sobre o assunto.

A reportagem questionou um dos policiais sobre o motivo das confusões. "Desorganização", respondeu ele. "O ônibus do Palmeiras deveria ter chegado às 18h."

Houve atrasos na entrada. Com meia hora de jogo, centenas de pessoas esperavam para acessar o único portão aberto a um dos setores. A Folha não conseguiu contato com o Palmeiras até a conclusão desta edição.

(AW E RR)

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