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Associação tenta segurar irmãos para Rio-2016

DOS ENVIADOS A LONDRES

Para não perder os irmãos Falcão para promotores de boxe profissional ou para o MMA (artes marciais mistas), a Aiba (Associação Internacional de Boxe Amador) apresentou proposta à dupla para que eles entrem em sua liga profissional.

O documento prevê pagamento de luvas se aceitarem entrar na liga, a APB.

A Folha teve acesso a uma cópia dos contratos, e o principal atrativo, fora o financeiro, é a manutenção do status amador, o que permitirá que lutem na Rio-16.

A partir dos Jogos do Rio, 56 boxeadores profissionais, ou seja, que ganham bolsa por luta, poderão competir na Olimpíada.

Porém alguns pontos do contrato oferecido aos atletas terão de retornar ao departamento jurídico para que fiquem mais claros.

São cláusulas que falam de pagamento dos treinadores, alimentação, assistência médica, já que a APB prevê que a Confederação Brasileira de Boxe, assim como seus pares internacionais, receba parte do lucro por ceder lutadores.

A reivindicação dos pugilistas é que as despesas saiam do orçamento da confederação. O contrato prevê mínimo de lutas anuais, além do valor das bolsas.

O presidente da Aiba, CK Wu, disfarçou ao ser questionado sobre a proposta. Respondeu à Folha que planeja oferecer salário fixo para que lutem na liga.

A Aiba sabe que a competição dos Jogos é sempre acompanhada por empresários do mundo inteiro, como Arthur Pelullo, ex-promotor de Popó, que aproveitou a seletiva olímpica do Rio para fazer contatos com pugilistas amadores.

O pai da dupla de lutadores brasileiros, o veterano Touro Moreno, 75, disse ainda que a meta é que seus filhos sigam para o MMA após Londres-12.

(EO e LC)

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