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Rio repete gafe e bandeira olímpica é tocada de novo

Vanderlei Almeida/France Presse
Diante de Cabral e Nuzman, crianças tocam na bandeira
Diante de Cabral e Nuzman, crianças tocam na bandeira

LUCAS VETTORAZZO
DO RIO

O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos do Rio-2016 bem que tentou manter o rígido protocolo de transporte e manuseio da bandeira olímpica, durante um "passeio" do símbolo no Complexo do Alemão ontem, mas não foi possível.

O COI (Comitê Olímpico Internacional) determina que a peça só pode ser tocada com luvas e a urna de madeira que a leva só pode ser carregada por um guarda especial.

Depois de o protocolo ter sido ignorado anteontem, no Palácio do Planalto, em Brasília, quando várias pessoas, inclusive a presidente Dilma Rousseff e o presidente do COB (Comitê Olímpico Brasileiro), Carlos Arthur Nuzman, tocaram o objeto sem luvas, a comitiva responsável pelo símbolo olímpico tentou ser mais prudente ontem.

O esforço foi em vão. Após hastear uma réplica da bandeira na comunidade Nova Brasília, no Complexo do Alemão, o governador Sérgio Cabral também quebrou o protocolo: pegou a caixa da mão do guarda oficial -que usava luvas- e a abriu diante de crianças da rede pública de ensino que estavam no local.

Curiosas, elas não se furtaram a tocar no pano.

Contatado, o comitê organizador da Rio-2016 se limitou a dizer que as regras sobre o uso e o manuseio do símbolo foram informadas à Prefeitura do Rio.

A realização da Olimpíada é uma atribuição municipal, mas o prefeito do Rio, Eduardo Paes, não esteve presente ao evento por conta de um protesto de motoristas de vans na cidade. Em seu lugar, foi o governador Cabral.

O símbolo ficará exposto para visitação a partir de hoje no Palácio da Cidade, a sede oficial da Prefeitura do Rio, em Botafogo, zona sul.

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