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Palmeiras sofre, mas bate 'rival' e respira
SÉRIE A
Palmeiras 3 DE SÃO PAULO Havia um clima de decisão no ar. Mas que em nada lembrava o de dois meses atrás. O estádio, desta vez o Pacaembu, estava novamente lotado. Mas a alegria e o otimismo da final contra o Coritiba que levou à conquista da Copa do Brasil foram substituídos por tensão e angústia. A torcida só pensava que, se o Palmeiras fosse incapaz de vencer em casa um confronto direto contra outro ameaçado de rebaixamento, dificilmente teria forças para escapar da volta à Série B. Mas, pelo menos por uma noite, a equipe alviverde não decepcionou. Bateu o Sport e, depois de mais de 20 dias de jejum, enfim, conseguiu a quinta vitória no Brasileiro. Um triunfo que devolve ao time a expectativa de deixar o grupo do descenso na próxima rodada, contra o agora vice-líder Atlético-MG, fora. Só dois pontos separam o Palmeiras do Coritiba, o primeiro livre da queda. Com ingressos mais baratos, a partir de R$ 10, o Palmeiras atraiu ao Pacaembu seu melhor público nesta edição da Série A. Quase 30 mil pagantes que viveram um mix de emoções intensas. Passaram todo o primeiro tempo angustiados com um time que tinha controle total da partida, mas que sofria com erros de passe no ataque. Explodiram de alegria no início da etapa final com a falha de Magrão, que não conseguiu segurar o chute de fora da área de Corrêa e impedir a abertura do marcador. Mas foram ao desespero pouco depois, quando Rivaldo, um ex-jogador do clube que não deixou saudades, mandou uma bola de longe e que, cheia de curva, acertou o travessão antes de entrar. A sensação de fracasso durou pouco, porque logo na sequência Tiago Real aproveitou contra-ataque e fez o seu. Mas alívio mesmo só com o terceiro gol, com Obina. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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