Adversários melhoram e pressionam Palmeiras

Cesar Greco/Fotoarena/Folhapress

O atacante Obina brinca em treinamento durante a semana no CT do Palmeiras

O Palmeiras somou quatro dos nove pontos possíveis nas três primeiras rodadas do segundo turno do Brasileiro. Nada mal para quem havia terminado a metade inicial do campeonato com menos pontos (16) do que jogos (19).

Mas a melhora não teve o efeito esperado. O time continua na zona de rebaixamento e mais longe de deixá-la.

A equipe do técnico Luiz Felipe Scolari, que visita o Atlético-MG, iniciou a 23ª rodada a dois pontos de deixar a zona do descenso. No fim do primeiro turno, essa desvantagem era de um ponto.

É que o Palmeiras não reagiu sozinho. Foi acompanhado por boa parte dos rivais diretos para continuar na elite.

Bahia, Sport, Figueirense e Coritiba também melhoraram seus aproveitamentos.

A exceção é o Atlético-GO, que perdeu os três jogos deste turno. Não à toa, foi de 18º para a lanterna da tabela.

A maior reação é a do Bahia. O time nordestino ainda não perdeu no segundo turno: somou sete pontos.

O Coritiba, que fez ontem sua quarta partida no returno conseguiu a segunda vitória: 3 a 0 sobre o Flamengo, resultado que impede o Palmeiras de deixar a zona de rebaixamento nesta rodada.

E o Figueirense, que como o Sport tinha campanha igual à do alviverde, uma vitória, um empate e uma derrota, somou outro ponto ao ficar no 2 a 2 com a Ponte Preta.

"Não tenho que me preocupar com outros times. A minha preocupação é com meu time, em conseguir mais resultados positivos, chegar àquela pontuação que imaginávamos antes", falou Scolari, após o 3 a 1 sobre o Sport.

Se o Palmeiras dá indícios, ainda que discretos, de crescimento, seu rival de hoje trilha o caminho contrário.

Líder desde a sétima rodada, o Atlético-MG foi ultrapassado pelo Fluminense depois de ter empatado com o Bahia. Mas é apontado por Scolari como favorito hoje.