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Clássico põe pretensões de rivais no Nacional em risco

SÉRIE A
Palmeiras tenta fugir do rebaixamento e São Paulo luta por G4

RAFAEL REIS
DE SÃO PAULO

A era Gilson Kleina à frente do Palmeiras começou com três vitórias consecutivas e a sensação de que deixar a zona de rebaixamento é somente uma questão de tempo.

O time alviverde bateu o Figueirense, vice-lanterna do Brasileiro, a Ponte Preta, que acabara de perder o próprio Kleina, e o Millonários, equipe órfã de jogadores com fama internacional.

O São Paulo, porém, é um time que briga por vaga na Libertadores, que teve três jogadores que viajaram para a Argentina com a seleção brasileira local e que tem hoje a volta de seu artilheiro, o atacante Luis Fabiano.

E que, assim como o Palmeiras, encara o clássico desta tarde, no estádio do Morumbi, como um jogo que pode mostrar a verdade sobre as pretensões para a sequência do campeonato.

Acabar a partida sem conquistar nenhum ponto fará com que a equipe de Gilson Kleina volte ao momento delicado que vivia antes da chegada do treinador, mais próxima do rebaixamento.

O novo treinador assumiu um time que estava a oito pontos da primeira equipe fora do grupo do descenso.

A derrota no clássico fará com que a diferença para o Coritiba, primeiro time fora da zona da degola, volte a ser de seis pontos e atrapalhará o progresso de quem venceu duas vezes pelo Brasileiro e uma pela Sul-Americana nos três primeiros jogos à frente do clube.

"O primeiro objetivo é a vitória, mas não podemos descartar pontuar. Somando pontos, a confiança continua", afirmou Kleina, deixando claro que o importante hoje é não perder.

O São Paulo, cuja meta é maior do que se manter na primeira divisão, talvez tenha uma tarefa ainda mais complicada. Cair em casa ante o Palmeiras o deixará a sete pontos do Vasco, a primeira equipe classificada para a Libertadores, caso os cariocas batam o lanterna Atlético-GO.

Será a maior desvantagem são-paulina em relação a seu objetivo em todo o campeonato. E no momento em que ele se aproxima do fim -após hoje, faltarão dez rodadas.

"Quando uma equipe está fragilizada em termos de pontuação, como é o caso do Palmeiras, pode acabar perdendo o equilíbrio. Não teremos um jogo fácil, a troca de treinador deles mexeu com eles", advertiu o técnico do clube do Morumbi, Ney Franco.

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