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Sem camisa 10, seleção supera 'pesadelo' e gramado enlameado

DO ENVIADO A LIBREVILLE

Sem sua mítica camisa 10 em campo, a seleção brasileira venceu o fraco Gabão no penúltimo e conturbado amistoso da equipe no ano.
No final, o meia Hernanes resumiu com ironia a partida. "Parecia um pesadelo, mas acordamos bem", brincou o jogador da italiana Lazio ao deixar o Stade d'Angondjé.

Dono da camisa 7 da equipe nacional, o pernambucano foi um dos destaques da partida, que atrasou quase 20 minutos por causa da falta de energia elétrica.
O outro gol foi marcado por Sandro. Ambos os tentos saíram no primeiro tempo.
Num campo cheio de lama, a seleção não teve dificuldade para ganhar do Gabão, que nunca disputou uma Copa do Mundo e ocupa a 68ª colocação no ranking da Fifa.
Ontem, a seleção entrou em campo sem a tradicional camisa 10. Mano atribuiu essa ausência ao corte de Kaká.
"Desde a convocação anterior, estabelecemos um número para cada jogador antes de viajar. Isso serve para diminuir o número de camisas que transportamos. A camisa 10 seria do Kaká", explicou.
Kaká, que defende o Real Madrid, recupera-se de lesão e foi cortado no domingo.
Em Libreville, Mano só escalou um titular no início da partida, o beque David Luiz.
Cotado para ficar com a 10, Bruno César usou a 20. No penúltimo amistoso, foi Ronaldinho quem vestiu a 10.
"Não era para ter faltado o 10 hoje [ontem], mas faltou", declarou o técnico, que deu um toque maior de pelada ao jogo no segundo tempo. Ele pôs quase todos os reservas em campo. Só o goleiro Neto e o volante Fernandinho, que se recupera de contusão, ficaram no banco até o final.
O péssimo gramado assustou os jogadores. Antes da partida, Mano alertou os atletas para evitar contusões no campo cheio de lama.
Hernanes disse que nunca tinha jogado como profissional em gramado tão ruim.
"O importante é que ninguém se machucou", disse Sandro, do inglês Tottenham, que fez seu primeiro gol pela seleção. O volante gaúcho recorreu a uma "voadora" para abrir o placar.
Daqui a três dias, a seleção pega o Egito, em sua última apresentação em 2011. (SR)

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