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Time não teme dar "bicão" para vencer
DA REPORTAGEM LOCAL
"Dar bicão não é vergonha. Faz
parte do jogo." A frase dita pelo
técnico Jair Picerni resume o espírito do Palmeiras para o clássico
contra o Santos.
Os palmeirenses, que em todas
as entrevistas fazem questão de
declarar o Santos como favorito,
não hesitam em dizer que, para
vencer o primeiro clássico, será
necessário se aplicar na marcação
e primeiro pensar em defender
para depois contra-atacar -tática muito usada por times pequenos quando se vêem diante de
equipes maiores.
Segundo o técnico palmeirense,
o "chutão" deve ser uma das armas utilizadas pelo time para evitar que o Santos, que costuma fazer marcação no campo de ataque, retome a bola com facilidade.
"O Marcos não vai sair jogando
com bolas curtas. Vai dar chutão", exemplifica Picerni.
"Temos de ir na base da vontade
e mostrar que o Palmeiras tem
condições de ganhar", afirmou o
volante Marcinho.
"Se tiver de marcar, vou marcar.
Quando puder atacar, vou para
cima", disse o atacante Vágner.
Apesar das declarações dos jogadores palmeirenses, o time do
Parque Antarctica não tem demonstrado a tal "pegada" tão incensada na equipe.
Segundo o Datafolha, o Palmeiras faz 128 desarmes por jogo neste Paulista. Se comparado com o
Santos, considerado mais técnico,
a equipe de Picerni "pega leve" na
hora de marcar - o clube da Vila
Belmiro consegue tirar a bola de
seu adversário 146 vezes em média por confronto.
(PGA)
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