São Paulo, domingo, 01 de fevereiro de 2004

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Time não teme dar "bicão" para vencer

DA REPORTAGEM LOCAL

"Dar bicão não é vergonha. Faz parte do jogo." A frase dita pelo técnico Jair Picerni resume o espírito do Palmeiras para o clássico contra o Santos.
Os palmeirenses, que em todas as entrevistas fazem questão de declarar o Santos como favorito, não hesitam em dizer que, para vencer o primeiro clássico, será necessário se aplicar na marcação e primeiro pensar em defender para depois contra-atacar -tática muito usada por times pequenos quando se vêem diante de equipes maiores.
Segundo o técnico palmeirense, o "chutão" deve ser uma das armas utilizadas pelo time para evitar que o Santos, que costuma fazer marcação no campo de ataque, retome a bola com facilidade. "O Marcos não vai sair jogando com bolas curtas. Vai dar chutão", exemplifica Picerni.
"Temos de ir na base da vontade e mostrar que o Palmeiras tem condições de ganhar", afirmou o volante Marcinho.
"Se tiver de marcar, vou marcar. Quando puder atacar, vou para cima", disse o atacante Vágner.
Apesar das declarações dos jogadores palmeirenses, o time do Parque Antarctica não tem demonstrado a tal "pegada" tão incensada na equipe.
Segundo o Datafolha, o Palmeiras faz 128 desarmes por jogo neste Paulista. Se comparado com o Santos, considerado mais técnico, a equipe de Picerni "pega leve" na hora de marcar - o clube da Vila Belmiro consegue tirar a bola de seu adversário 146 vezes em média por confronto. (PGA)


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