DA REPORTAGEM LOCAL

Única confederação de esporte olímpico no Brasil a ter atualmente uma mulher no comando, a CBG realiza hoje em Curitiba sua eleição em meio a um clima de guerra entre situação e oposição.
Favorita, a situação, que responde pela chapa Liberdade, tenta reeleger Vicélia Florenzano, comandante da entidade desde 1991. Já a oposição, que compõe a chapa União Nacional, busca colocar à frente da confederação Elisabeth Laffranchi, vice-presidente da federação internacional e uma das principais responsáveis pela difusão da ginástica rítmica.
Ao todo, 19 federações podem votar, mas 18 devem exercer o direito -segundo a assessoria da confederação, o representante do Maranhão não irá ao pleito. A eleição ocorre a partir das 10h, quando, após a apresentação dos eleitores e alguns discursos, serão distribuídas as cédulas e, depois, realizada a apuração.
A chapa vencedora toma posse hoje mesmo, com um mandato de quatro anos, para o ciclo olímpico dos Jogos de Pequim-2008.
A dissidência com a atual gestão da entidade teve início no ano passado. E o clima hostil se fez sentir no final de semana, quando Elisabeth só pôde permanecer na assembléia após uma deferência especial e, ainda assim, foi privada do direito de voz aos votantes.
A oposição tenta hoje na Justiça impedir a realização do pleito, alegando, entre outras coisas, que precisa de mais tempo para verificar as contas da CBG.
Criada em novembro de 1978, a entidade teve desde então apenas quatro presidentes: Siegfried Fischer, Fernando Brochado, Mário Pardini e Vicélia Florenzano.


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