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Para Picerni, só vitória sobre rival
reabilita Palmeiras pós-descenso
RODRIGO BERTOLOTTO
DA REPORTAGEM LOCAL
Jair Picerni é bem claro. "Temos
de passar pelo Corinthians. Só assim voltamos a ter credibilidade
total. É nosso jogo da vida."
O técnico palmeirense afirma
que o time, rebaixado no Brasileiro-2002, está em uma recuperação "alucinante" que não pode
parar diante do arquiinimigo.
"Ter passado pelo São Caetano
invicto deixou o ambiente no clube mais solto. O trabalho está
fluindo. Não podemos parar por
aqui." O trabalho de Picerni, mais
que tático, é motivacional.
Ele sabe que a equipe ainda não
tem uma identidade própria, mas
quer encontrá-la no clássico. É como se a velha rivalidade lembrasse ao Palmeiras quem ele é.
"A tendência é que a rivalidade
aumente ainda mais, afinal, o Palmeiras caiu de divisão e quer recuperar sua condição de time
grande", afirma o lateral-direito
Neném. Ele volta ao time justamente no jogo em que o atacante
Gil também faz seu retorno, reforçando o lado esquerdo, usual caminho corintiano para as vitórias.
"Vem chumbo grosso, mas isso
motiva a gente. Vamos tentar
neutralizar a principal jogada deles e atacar também", diz Neném.
Já o meia Pedrinho deve mesmo
estar ausente da primeira partida,
na Quarta-Feira de Cinzas. Ele só
será liberado pelo departamento
médico na segunda e não ganharia ritmo de jogo em dois dias.
Nesse caso, o novato Correa,
que ontem confessou que sua família torce para o Corinthians,
pode ter oportunidade.
No planejamento de Picerni, o
Palmeiras tem de vencer o primeiro encontro com os corintianos para administrar os ânimos na segunda partida. "Temos de
arriscar e definir logo. Depois é só
complementar", afirma.
Os ingressos para o jogo serão
vendidos a partir de hoje nas sedes dos dois clubes.
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