São Paulo, quinta, 1 de maio de 1997.

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Personalidade reservada impõe respeito ao time

da Reportagem Local

Marca registrada das seleções africanas em Copas do Mundo, a prática de comemorar gols e vitórias dançando não agrada o goleiro William Andem.
``É melhor ficar sério e deixar quem faz o gol dançar. Se danço e depois levo um gol, fico desmoralizado'', justifica.
Calmo e reservado em campo, tem transmitido segurança ao time do Bahia.
``Ele é muito profissional e isso cria uma certa liderança entre os companheiros'', diz o meia Bobô.
O lateral Odemilson, um dos melhores amigos de Andem, ratifica a opinião. ``Está sendo um atleta fundamental, que trabalha bastante e orienta os jogadores de sua defesa.''
O temperamento exibido dentro do campo não difere do de sua vida social. Andem é caseiro. Desde que chegou ao Salvador, em janeiro, ainda não saiu para nenhuma festa. Por incrível que possa parecer, não gosta de dançar.
De vez em quando, sai com a mulher, Silvia, camaronesa de 23 anos, e as filhas Nina (camaronesa, 9 anos) e Flavia Ângela (brasileira, 3 anos) para jantar fora. Aos domingos, costumam frequentar a praia do Jardim de Alá. (FV)

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