São Paulo, domingo, 01 de maio de 2005

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MEMÓRIA

Histórico do país é de fracassos nos bastidores

DO ENVIADO A BRACKLEY

Gil de Ferran tenta sucesso em uma seara ingrata a ex-pilotos do país. Únicos brasileiros a se aventurarem como dirigentes na F-1, Pedro Paulo Diniz e os irmãos Emerson e Wilson Fittipaldi somaram fracassos.
Após duas temporadas na Brabham, Wilson deixou a equipe em 73 para se concentrar no projeto Copersucar. O Brasil vivia uma onda nacionalista. A idéia era construir o primeiro carro 100% nacional.
Projetado por Ricardo Divila e pilotado pelo próprio Wilson, chefe do time, o FD01 classificou-se para 12 das 14 corridas de 1975. O melhor resultado foi um décimo lugar, nos EUA.
Em 76, Emerson, sócio de Wilson, surpreendeu ao largar a McLaren para juntar-se ao time. Ao todo, a equipe disputou oito temporadas e 104 GPs, até 82. Seu melhor ano foi 78, quando foi sétima no Mundial de Construtores e viu Emerson em segundo no GP Brasil.
Em 83, fechou as portas.
Diniz também viveu dias difíceis. Em 2000, após seis anos na F-1, investiu US$ 25 milhões na Prost Grand Prix, do tetracampeão Alain Prost. O tombo foi duro. O time acabou 2001 em último e, com dívidas de US$ 30 milhões, sofreu intervenção da Justiça francesa. (FSX)


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