|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
MEMÓRIA
Histórico do país é de fracassos nos bastidores
DO ENVIADO A BRACKLEY
Gil de Ferran tenta sucesso
em uma seara ingrata a ex-pilotos do país. Únicos brasileiros a
se aventurarem como dirigentes na F-1, Pedro Paulo Diniz e
os irmãos Emerson e Wilson
Fittipaldi somaram fracassos.
Após duas temporadas na
Brabham, Wilson deixou a
equipe em 73 para se concentrar no projeto Copersucar. O
Brasil vivia uma onda nacionalista. A idéia era construir o primeiro carro 100% nacional.
Projetado por Ricardo Divila
e pilotado pelo próprio Wilson,
chefe do time, o FD01 classificou-se para 12 das 14 corridas
de 1975. O melhor resultado foi
um décimo lugar, nos EUA.
Em 76, Emerson, sócio de
Wilson, surpreendeu ao largar
a McLaren para juntar-se ao time. Ao todo, a equipe disputou
oito temporadas e 104 GPs, até
82. Seu melhor ano foi 78,
quando foi sétima no Mundial
de Construtores e viu Emerson
em segundo no GP Brasil.
Em 83, fechou as portas.
Diniz também viveu dias difíceis. Em 2000, após seis anos na
F-1, investiu US$ 25 milhões na
Prost Grand Prix, do tetracampeão Alain Prost. O tombo foi
duro. O time acabou 2001 em
último e, com dívidas de US$
30 milhões, sofreu intervenção
da Justiça francesa.
(FSX)
Texto Anterior: O personagem: Por elite, novato faz "vestibular" e sobe montanha Próximo Texto: Atletismo: "Doping sexual" leva alemã(o) à Justiça Índice
|