São Paulo, sexta-feira, 01 de maio de 2009

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Neymar chora por lesão, mas Santos diz que não é grave

Atacante sofre pisão no pé e sai carregado por massagista; médico afirma que unha encravada incrementou a dor e que ele deve jogar contra o Corinthians

Ricardo Nogueira/Folha Imagem
O atacante Neymar, do Santos, caído no gramado do CT Rei Pelé depois de se machucar em treino para a partida decisiva do Paulista, no domingo, diante do Corinthians, que venceu o 1º jogo por 3 a 1

DA ENVIADA A SANTOS

Além da difícil missão de vencer o Corinthians por três gols de diferença, no Pacaembu, para conquistar seu 18º título paulista, o Santos pode ter mais um problema para a decisão estadual de domingo.
Faltando quatro dias para a final do Estadual, o atacante Neymar, 17, saiu machucado do treino coletivo de ontem.
Durante a atividade no CT Rei Pelé, Neymar fez um lançamento para Madson e, logo depois, sofreu um pisão no pé esquerdo de Pará. Deixou o gramado carregado pelo massagista Gustavo Calixto.
Chorando, o atacante santista recebeu atendimento na lateral do campo e saiu do local de pé, amparado pelo fisioterapeuta Avelino Buongermino.
Apesar da expressão de dor de Neymar após o pisão, o médico Carlos Braga declarou que a contusão não é grave.
"Ele sofreu um pisão em todos os dedos do pé esquerdo e, como já tinha uma unha encravada, a dor foi maior. Vamos aguardar, mas não acredito que seja algo preocupante", disse.
Braga ainda declarou que novos exames serão realizados, mas que o problema não deve impedir que o camisa 7 seja escalado contra o Corinthians.
Como o presidente santista, Marcelo Teixeira, instituiu a "lei do silêncio" no clube e proibiu que os jogadores tenham contato com a imprensa, nem o camisa 7 nem outro jogador alvinegro comentaram a contusão do atleta, revelação do time.
O pé esquerdo de Neymar, porém, é motivo de preocupação no Santos há mais de quatro semanas. Desde que sofreu uma fissura em um dos dedos, revelada após a vitória por 3 a 0 contra o Santo André, no dia 25 de março, o garoto atua com uma proteção de esparadrapo para imobilizar o local.
Inclusive, 15 dias depois da divulgação do problema no pé do atacante, a fissura no dedo de Neymar motivou queixas de seu estafe, que queria que o jogador se afastasse do time por duas semanas e fizesse tratamento para curar a lesão.
Para encerrar a polêmica, o pai do atacante, Neymar Santos, e o departamento médico do clube declararam que a escolha de atuar no sacrifício era do próprio camisa 7.
Neste Campeonato Paulista, outro destaque do time do Santos também foi alvo de informações desencontradas do departamento médico do clube.
Em 26 de fevereiro, durante o empate em 2 a 2 contra o Bragantino, Kléber Pereira sofreu uma fisgada na coxa direita e saiu do gramado de maca, no segundo tempo do duelo.
No dia seguinte, Carlos Braga afirmou que o atacante tinha boas chances de jogar a próxima partida, contra o São Paulo, mas o camisa 9 só voltou à equipe titular 22 dias depois, na vitória sobre o Rio Branco-AC por 4 a 0, pela Copa do Brasil.
Ontem, depois da contusão de Neymar, o técnico Vagner Mancini colocou o atacante Maikon Leite, que acaba de se recuperar de uma lesão que o afastou dos gramados por cerca de oito meses, entre os titulares. Mas encerrou a atividade cerca de cinco minutos depois. Passou, então, a comandar um treino de ataque contra defesa.
Durante o coletivo, Mancini também fez testes na zaga.
No lugar de Fabão, que está suspenso, o treinador optou por escalar Domingos, de volta ao time depois de cumprir suspensão, ao lado de Fabiano Eller. Já nos minutos finais, Astorga entrou na equipe.


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