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São Paulo, sexta, 1 de maio de 1998
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Texto Anterior | Próximo Texto | Índice AS MARCAS DA DERROTA A derrota do Brasil para a Argentina foi marcante, porque até agora a seleção nunca tinha deixado o país para disputar uma Copa do Mundo sem marcar gols no jogo de despedida. Em 86, o time despediu-se com empate com o Chile, 1 a 1, em Curitiba. Em 90, 3 a 3 com a Alemanha Oriental. Em 94, ganhou por 3 a 0 da Islândia, em Florianópolis, partindo, logo depois, para a América do Norte. O revés de anteontem foi o primeiro do técnico Mario Jorge Lobo Zagallo no comando do Brasil diante de uma seleção sul-americana no tempo regulamentar. Em 95, em Montevidéu, a equipe de Zagallo perdeu o título da Copa América para o Uruguai, mas a derrota aconteceu nos pênaltis. No tempo normal, o jogo havia terminado empatado, um gol para cada lado. Há 41 anos os brasileiros não perdiam para a seleção da Argentina em jogos disputados no Maracanã. Na última vez em que o Brasil tinha perdido para os argentinos no estádio carioca, a Argentina fizera 2 a 1, em 7 de julho de 57, gols de Juarez e Labruna. Na ocasião, Pelé marcou seu primeiro gol vestindo a camisa da seleção brasileira. O jogo era válido pela Copa Rocca. O Brasil perdeu a chance de igualar a Argentina no número de vitórias no confronto entre as duas seleções na história. Agora, os argentinos têm 31 vitórias, contra 29 da seleção brasileira. Para a Argentina, além de manter a vantagem, o resultado representou a primeira vitória de Daniel Passarella contra o Brasil. Como como treinador ou jogador, ele nunca havia vencido a seleção. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice |
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