São Paulo, sábado, 01 de junho de 2002

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Nigéria se diz unida e promete atacar até com 5

DO ENVIADO A FUKUSHIMA

Em 1998, na Copa da França, não havia união, muito menos espírito de grupo. Agora, dizem os nigerianos, é diferente.
Antes de cada treino, o time se reúne no centro do gramado e, durante mais de cinco minutos, reza, pedindo proteção aos céus. E que as brigas do Mundial passado não voltem a atormentá-lo.
"Na França, perdemos para nós mesmos. Houve muitas brigas, cada um queria ser melhor que o outro, desentendimentos com o técnico [na época Bora Milutinovic, hoje na China]", disse Celestine Babayaro, remanescente da equipe campeã nos Jogos de Atlanta, em 1996, e que venceu primeiro o Brasil e depois a própria Argentina na decisão.
Para afastar os "ovos podres", o técnico Adegboye Onigbinde, que assumiu a seleção em fevereiro, não levou à Copa dois dos maiores ídolos nigerianos -Sunday Oliseh e Finidi George-, conhecidos por provocarem um clima de discórdias no elenco.
Tida como azarão em sua chave, aquela que é considerada a mais difícil do Mundial, Onigbinde diz estar convicto da classificação nigeriana para as oitavas-de-final.
"Montei um esquema ofensivo, vamos chegar até com cinco atacantes e surpreender quem não aposta na gente", afirmou ele.
O técnico disse ainda que recebeu uma "intimação" do presidente do país, que exige que o time alcance pelo menos as quartas-de-final. ""Não vamos desapontá-lo. Argentina, Inglaterra e Suécia que briguem pela outra vaga, pois uma será nossa." (JCA)

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