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Nigéria se diz unida e promete atacar até com 5
DO ENVIADO A FUKUSHIMA
Em 1998, na Copa da França,
não havia união, muito menos espírito de grupo. Agora, dizem os
nigerianos, é diferente.
Antes de cada treino, o time se
reúne no centro do gramado e,
durante mais de cinco minutos,
reza, pedindo proteção aos céus. E
que as brigas do Mundial passado
não voltem a atormentá-lo.
"Na França, perdemos para nós
mesmos. Houve muitas brigas,
cada um queria ser melhor que o
outro, desentendimentos com o
técnico [na época Bora Milutinovic, hoje na China]", disse Celestine Babayaro, remanescente da
equipe campeã nos Jogos de
Atlanta, em 1996, e que venceu
primeiro o Brasil e depois a própria Argentina na decisão.
Para afastar os "ovos podres", o
técnico Adegboye Onigbinde, que
assumiu a seleção em fevereiro,
não levou à Copa dois dos maiores ídolos nigerianos -Sunday
Oliseh e Finidi George-, conhecidos por provocarem um clima
de discórdias no elenco.
Tida como azarão em sua chave,
aquela que é considerada a mais
difícil do Mundial, Onigbinde diz
estar convicto da classificação nigeriana para as oitavas-de-final.
"Montei um esquema ofensivo,
vamos chegar até com cinco atacantes e surpreender quem não
aposta na gente", afirmou ele.
O técnico disse ainda que recebeu uma "intimação" do presidente do país, que exige que o time alcance pelo menos as quartas-de-final. ""Não vamos desapontá-lo. Argentina, Inglaterra e
Suécia que briguem pela outra vaga, pois uma será nossa."
(JCA)
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