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São Paulo, domingo, 01 de junho de 2003

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AUTOMOBILISMO

Raikkonen, que nunca largou tão bem no principado, completa a 1ª fila na 7ª etapa do Mundial de F-1

Ralf lidera grid de surpresas em Mônaco

FÁBIO SEIXAS
ENVIADO ESPECIAL A MÔNACO

As estratégias das equipes nanicas funcionaram em parte. Williams, McLaren e Renault andaram bem. A Ferrari se encarregou da surpresa. E, assim, o GP de Mônaco, sétima etapa do Mundial, começará com um dos grids mais inusitados dos últimos anos.
A começar pela primeira posição: Ralf Schumacher, que até ontem só havia obtido uma pole em toda a carreira, na França, há quase dois anos. Ao seu lado, Kimi Raikkonen, líder da temporada, mas que nunca havia largado tão bem nas ruas do principado.
Na segunda fila, mais um Williams, o de Juan Pablo Montoya e um Renault. Mas o de Jarno Trulli e não o de Fernando Alonso, que passou os últimos dias prometendo surpreender no treino.
Pentacampeão mundial, cinco vezes vencedor em Mônaco e vindo de três poles consecutivas, Michael Schumacher sai apenas em quinto. Em 12 participações no GP, só largou pior uma vez, em 1992, na sua estréia no principado -foi o sexto, com um Benetton.
Rubens Barrichello sai em sétimo, resultado que deve elevar o tom das críticas que vem recebendo da imprensa italiana. É a pior posição de largada do brasileiro em Mônaco desde que ele chegou à Ferrari, em 2000. Pela sexta vez em sete GPs no ano, ele fica atrás de Schumacher no grid.
"O carro estava bom, mas não rápido o suficiente. Agora temos que esperar a corrida para ver qual é a quantidade de gasolina dos nossos adversários. Continuo confiante", declarou Barrichello.
É nesse cenário que acontece a largada para o mais tradicional GP do automobilismo mundial.
A imagem do treino foi a expressão de Ralf no instante em que Barrichello fechou a volta.
Com 1min15s259, ele imaginava que seria superado pelo brasileiro. Ao verificar o tempo ruim do adversário, o alemão sorriu, incrédulo e com um ar zombador.
"Era normal imaginar que a Ferrari fosse conseguir um resultado melhor aqui em Mônaco. Acho que todo mundo pensava assim. Por isso fiquei surpreso", afirmou Ralf. "Olhando para meu tempo na manhã [fora o quarto colocado], realmente não imaginava largar na pole", disse.
Entre os pilotos de equipes médias e pequenas, a grande surpresa foi Cristiano da Matta, décimo no grid, sua melhor posição de largada na F-1. Na pré-classificação, na quinta-feira, o brasileiro havia marcado o último tempo.
"Eu não esperava mesmo estar tão bem no grid. Durante a volta, percebi que vinha um bom tempo. Estou melhorando cada vez que entro na pista", disse o piloto da Toyota, que estréia na categoria e nunca havia corrido no principado -por motivos óbvios, ninguém testa em Mônaco.
Antonio Pizzonia sai em 13º.
Jenson Button, da BAR, bateu no treino livre pela manhã e não correu na sessão oficial. Sua participação, largando em último, depende do aval dos médicos.


NA TV - GP de Mônaco, Globo, ao vivo, às 9h


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