da Reportagem Local

Para cada grupo de 134 estrangeiros que este ano entrará na França, um único estará viajando motivado pela Copa.
É uma maneira de dizer que o governo francês está bem mais preocupado com a "marca" mundial do país do que com as receitas de turismo que o futebol trará.
A rigor, na balança turística a Copa poderá até fechar no vermelho. Na Espanha (1982) e na Itália (1990), os torcedores não compensaram o cancelamento maciço de viagens de homens de negócio.
Paris registra normalmente em junho movimento de 1,5 milhão de estrangeiros.
Terá desta vez menos, se os adeptos da programação cultural e pacata não quiserem se misturar à agitação das torcidas.
O que também assusta o estrangeiro normal são os preços inflacionados pela Copa.
A revista francesa "Que Choisir", de uma entidade de defesa do consumidor, constatou que as diárias de hotel ficarão 41% mais caras.
De qualquer modo, o futebol Ämantido os números do turismo do ano passadoÄ atrai 24 vezes menos gente que a Disneylândia-Paris, 11 vezes menos que a Torre Eiffel ou dez vezes menos que o Museu do Louvre.
A França liderou novamente no ano passado o ranking do turismo externo, com 66,8 milhões de pessoas, na frente dos Estados Unidos (49 milhões), Espanha (43,4 milhões) e Itália (34,1 milhões). (JBN)



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