São Paulo, segunda, 1 de junho de 1998

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Regras para TVs deverão mudar

da Reportagem Local

Para a Copa de 2002, a Fifa pretende cobrar por direitos de transmissão algo como sete vezes a mais que os US$ 147 milhões que desta vez estarão pagando as cerca de 180 redes ou emissoras de TV.
Em outras palavras, foi este o tópico das receitas que os organizadores da Copa consideram subfaturado.
O motivo é simples: prevaleceu pela última vez a lógica da UER (União Européia de Radiodifusão), entidade dos canais públicos, que tinham até há duas décadas o monopólio em seus países.
Com as privatizações e a abertura do mercado de televisão, em lugar da UER a gestão do sistema passará para as mãos de um grupo privado alemão, o Kirch.
Outro tópico em que os organizadores acreditam hoje que poderiam ganhar mais dinheiro é o do licenciamento de produtos.
Produtos ruins
Os US$ 74,5 milhões arrecadados são uma quantia em 13 vezes menor que a bilheteria dos estádios. E nem sempre a logomarca da Copa aparece em produtos de qualidade assegurada.
Determinado fabricante francês vende camisetas com as cores de quatro seleções por US$ 19. Mas elas são de um tecido sintético que assusta o público refinado.
Outro produto esquisito é um champanhe com o rótulo da Copa. Custa US$ 26 a garrafa, um preço que assusta qualquer pessoa com o mínimo conhecimento sobre a bebida. (JBN)



Texto Anterior | Próximo Texto | Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.