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Regras para TVs deverão mudar
da Reportagem Local
Para a Copa de 2002, a Fifa pretende cobrar por direitos de transmissão algo como sete vezes a
mais que os US$ 147 milhões que
desta vez estarão pagando as cerca
de 180 redes ou emissoras de TV.
Em outras palavras, foi este o tópico das receitas que os organizadores da Copa consideram subfaturado.
O motivo é simples: prevaleceu
pela última vez a lógica da UER
(União Européia de Radiodifusão), entidade dos canais públicos, que tinham até há duas décadas o monopólio em seus países.
Com as privatizações e a abertura do mercado de televisão, em lugar da UER a gestão do sistema
passará para as mãos de um grupo
privado alemão, o Kirch.
Outro tópico em que os organizadores acreditam hoje que poderiam ganhar mais dinheiro é o do
licenciamento de produtos.
Produtos ruins
Os US$ 74,5 milhões arrecadados são uma quantia em 13 vezes
menor que a bilheteria dos estádios. E nem sempre a logomarca
da Copa aparece em produtos de
qualidade assegurada.
Determinado fabricante francês
vende camisetas com as cores de
quatro seleções por US$ 19. Mas
elas são de um tecido sintético que
assusta o público refinado.
Outro produto esquisito é um
champanhe com o rótulo da Copa.
Custa US$ 26 a garrafa, um preço
que assusta qualquer pessoa com
o mínimo conhecimento sobre a
bebida.
(JBN)
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