|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Pelo alto, ataque passa em branco
DOS ENVIADOS A YOKOHAMA
O Brasil chegou ao título sem
ter marcado um gol sequer de cabeça. Apesar de seu ataque ter sido o mais eficiente de todos os
que disputaram a Copa-2002, a
equipe de Scolari, que anotou 18
gols na competição, não se destacou em lances de bolas altas.
Mas ontem, pelo menos na defesa, o time se saiu bem nesse quesito. Não permitiu que a Alemanha, especialista em jogadas
áreas, aproveitasse essa arma.
Dos 14 gols que a seleção de Rudi Völler fez no torneio, oito foram de cabeça. Cinco deles tinham sido anotados por Klose, o
artilheiro da equipe no Mundial.
Mas ontem Klose não teve facilidade. E o atacante do Kaiserslautern, que acabou sendo substituído no segundo tempo, reconheceu que não teve muitas oportunidades para marcar. Ele elogiou
muito a defesa brasileira, inclusive nos lances aéreos.
""Tinham criticado a zaga do
Brasil no começo do campeonato,
só que sabíamos que na final não
teríamos facilidade. A partir das
oitavas-de-final [contra a Bélgica", os brasileiros se preocuparam mais em defender e deram
menos chances aos adversários.
Com a gente, não haveria de ser
diferente", comentou.
Klose acha que a defesa brasileira, além de experiente, marcou
bem os atacantes alemães em cobranças de falta e escanteio,
quando eles tentaram fazer gols
de cabeça. ""Não nos deram espaço e chegaram junto em todos os
lances. Bem que tentamos a jogada aérea, mas como já tinha acontecido com os belgas, nós não tivemos sucesso", afirmou.
(FV, FM, JCA, JAB, PC, RBU, RD E SR)
Texto Anterior: Perfil: Kleberson supera inexperiência e vira destaque na decisão Próximo Texto: Brasileiros ficam menos com a bola na final Índice
|