São Paulo, segunda-feira, 01 de julho de 2002

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Pelo alto, ataque passa em branco

DOS ENVIADOS A YOKOHAMA

O Brasil chegou ao título sem ter marcado um gol sequer de cabeça. Apesar de seu ataque ter sido o mais eficiente de todos os que disputaram a Copa-2002, a equipe de Scolari, que anotou 18 gols na competição, não se destacou em lances de bolas altas.
Mas ontem, pelo menos na defesa, o time se saiu bem nesse quesito. Não permitiu que a Alemanha, especialista em jogadas áreas, aproveitasse essa arma.
Dos 14 gols que a seleção de Rudi Völler fez no torneio, oito foram de cabeça. Cinco deles tinham sido anotados por Klose, o artilheiro da equipe no Mundial.
Mas ontem Klose não teve facilidade. E o atacante do Kaiserslautern, que acabou sendo substituído no segundo tempo, reconheceu que não teve muitas oportunidades para marcar. Ele elogiou muito a defesa brasileira, inclusive nos lances aéreos.
""Tinham criticado a zaga do Brasil no começo do campeonato, só que sabíamos que na final não teríamos facilidade. A partir das oitavas-de-final [contra a Bélgica", os brasileiros se preocuparam mais em defender e deram menos chances aos adversários. Com a gente, não haveria de ser diferente", comentou.
Klose acha que a defesa brasileira, além de experiente, marcou bem os atacantes alemães em cobranças de falta e escanteio, quando eles tentaram fazer gols de cabeça. ""Não nos deram espaço e chegaram junto em todos os lances. Bem que tentamos a jogada aérea, mas como já tinha acontecido com os belgas, nós não tivemos sucesso", afirmou.
(FV, FM, JCA, JAB, PC, RBU, RD E SR)


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