DA REPORTAGEM LOCAL

Alvo da queda-de-braço entre Brasil Telecom e Coca-Cola, Daiane dos Santos vê seus rendimentos contarem com a participação das duas empresas.
Patrocinada pela empresa de telefonia desde janeiro de 2002, quando assinou o contrato de exclusividade, Daiane incorporou a seu salário parte da verba de R$ 300 mil que a multinacional de refrigerantes passou a repassar à seleção feminina quando firmou parceria com a CBG, em maio de 2003.
"A Daiane nem pensa na questão, porque recebe ajuda das duas empresas, como as demais atletas da seleção [a Brasil Telecom também patrocina a equipe, há 15 dias]. Cabe a eles buscarem um entendimento e ver até que ponto vai o direito de um e começa o do outro", disse Magda dos Santos, mãe de Daiane, que viu a Brasil Telecom mais que triplicar o salário de R$ 15 mil da filha após o Mundial de 2003.
A única coisa que deixa Daiane triste, segundo o advogado Cristian do Carmo Rios, é o fato de que pela primeira vez a atleta tem seu nome associado a ações judiciais -o duelo entre as empresas começou há pouco mais de um mês. "É triste, pois ela nunca deu motivo para isso", diz a mãe. (CCP)


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