São Paulo, sábado, 01 de julho de 2006

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Hotel cheio se opõe ao isolamento de 98

DOS ENVIADOS A FRANKFURT

Quando Ronaldo sofreu uma crise nervosa no isolado Château de Grande Romaine, na pacata Lésigny, horas antes da final da Copa da França, em 1998, não havia ninguém, além de jogadores e membros da comissão técnica num raio de algumas centenas de metros.
Caso mais misterioso envolvendo a seleção brasileira em Mundiais, o problema só foi descoberto minutos antes da decisão em Saint-Denis.
Se a história se repetisse na Alemanha, dificilmente ela seria escondida. As concentrações fechadas para o Brasil ficaram para trás. Até o fim do Mundial, se a seleção passar pela França hoje, a marcação de fãs, jornalistas, maria-chuteiras, cartolas e empresários ao time está mais cerrada.
Os jogadores, assim como aconteceu em Berlim e Munique, ficam em quartos de poucos metros quadrados.
Eles se alojam no quinto andar do Arabella Sheraton, no centro de Frankfurt, sob forte esquema de segurança, e só deixam o local com permissão do supervisor Américo Faria.
Enclausuramento para fugir do assédio dos fãs, que entram e saem a todo momento do hotel. No lobby, um batalhão de jornalistas espera por notícias.
Do lado de dentro do hotel, duas garotas de programa aguardavam uma chance para oferecer seus serviços.
Em outro ponto do lobby, o empresário Wagner Ribeiro, que representa Robinho, se queixava do cansaço da viagem de São Paulo a Frankfurt.
A poucos metros dali, torcedores tentavam, em vão, entrar em uma área reservada e vigiada por seguranças no afã de encontrar algum ídolo.
Da delegação brasileira, porém, nem Parreira, como de costume, apareceu no lobby. (EDUARDO ARRUDA, PAULO COBOS, RICARDO PERRONE E SÉRGIO RANGEL)

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