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Dida recupera o prestígio, mas não cobra elogios como companheiros
Antônio Gaudério/Folha Imagem
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Dida, o goleiro menos vazado das quartas-de-final, faz abdominais durante o reconhecimento no Estádio de Frankfurt, local do jogo de hoje com os franceses |
DOS ENVIADOS A FRANKFURT
Antes de a Copa começar, Dida era motivo de dor de cabeça
para Carlos Alberto Parreira. O
treinador sofria pressão para
tirar o goleiro do time titular.
Em pouco mais de um mês,
ele recuperou o prestígio, teve o
seu nome gritado pelos torcedores e é o menos vazado entre
os goleiros que chegaram às
quartas-de-final do Mundial.
Porém, diferentemente dos
colegas da defesa, que cobram
maior reconhecimento, Dida
não faz barulho. Raramente dá
entrevistas. Não tem assessor
de imprensa nem site.
O camisa 1 tampouco vê seu
rosto em cartazes publicitários.
Ao contrário dos outros, Dida
também não menciona suas
marcas na seleção.
De acordo com os dados da
CBF, fez 90 partidas vestindo a
camisa do Brasil. Só perde em
número de atuações para Cafu,
Roberto Carlos e Ronaldo. Disputa a terceira Copa do Mundo.
Também pelas contas da
confederação, sofreu 65 gols.
Ostenta, assim, uma média de
0,7 gol levado por partida.
Em campo, Dida participa
das discussões para acertar o
posicionamento do time, mas
com discrição, sem berrar com
os que falham. 0
(EAR, PC, RP E SR)
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