São Paulo, sábado, 01 de julho de 2006

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Dida recupera o prestígio, mas não cobra elogios como companheiros

Antônio Gaudério/Folha Imagem
Dida, o goleiro menos vazado das quartas-de-final, faz abdominais durante o reconhecimento no Estádio de Frankfurt, local do jogo de hoje com os franceses


DOS ENVIADOS A FRANKFURT

Antes de a Copa começar, Dida era motivo de dor de cabeça para Carlos Alberto Parreira. O treinador sofria pressão para tirar o goleiro do time titular.
Em pouco mais de um mês, ele recuperou o prestígio, teve o seu nome gritado pelos torcedores e é o menos vazado entre os goleiros que chegaram às quartas-de-final do Mundial.
Porém, diferentemente dos colegas da defesa, que cobram maior reconhecimento, Dida não faz barulho. Raramente dá entrevistas. Não tem assessor de imprensa nem site.
O camisa 1 tampouco vê seu rosto em cartazes publicitários.
Ao contrário dos outros, Dida também não menciona suas marcas na seleção.
De acordo com os dados da CBF, fez 90 partidas vestindo a camisa do Brasil. Só perde em número de atuações para Cafu, Roberto Carlos e Ronaldo. Disputa a terceira Copa do Mundo.
Também pelas contas da confederação, sofreu 65 gols. Ostenta, assim, uma média de 0,7 gol levado por partida.
Em campo, Dida participa das discussões para acertar o posicionamento do time, mas com discrição, sem berrar com os que falham. 0 (EAR, PC, RP E SR)


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