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VÔLEI
Seleção aposta em Valeskinha, 2ª melhor no fundamento, nas finais do GP; estréia será hoje contra muralha chinesa
Brasil arma bloqueio para voltar ao pódio
DA REPORTAGEM LOCAL
A seleção feminina de vôlei
aposta no desempenho de uma de
suas jogadoras mais baixas para
superar o melhor bloqueio do
Grand Prix e estrear com vitória
na fase final da competição.
A central Valeskinha travará
um duelo particular com Ruirui
Zhao na partida contra a China,
hoje, às 9h30, em Hong Kong.
As duas jogadoras ocupam, respectivamente, a segunda e a primeira posições nas estatísticas de
bloqueio, com ampla vantagem
para a chinesa. Ruirui marca 1,32
ponto por set no fundamento.
Valeskinha registra 0,88 ponto.
A brasileira também está em
desvantagem quando a comparação é entre as alturas das duas. A
chinesa mede 1,96 m contra 1,80
m da rival. Valeskinha só é mais
alta do que três atletas da equipe
nacional -as líberos Arlene e Fabi e a levantadora Fabiana Berto.
Mas, mesmo sendo "baixinha",
foi a central brasileira quem teve o
melhor desempenho no jogo contra as chinesas, conseguindo superar com velocidade o melhor
bloqueio do Grand Prix -mesmo perdendo por 3 sets a 1, o time
de Marco Aurélio Motta fez sua
melhor apresentação no torneio.
"É claro que agora elas vão marcar nossas bolas de meio, por isso
teremos que variar bastante as jogadas, como chegamos a fazer no
jogo anterior. A China não é um
bicho-papão", disse Valeskinha.
A marcação de Ruirui é a principal preocupação da equipe.
"Ela desequilibrou no último jogo . Mas também não poderemos
deixar de marcar a ponta Yang
Hao, que vira as bolas de segurança", disse a líbero Fabi, após assistir a vídeos dos jogos das rivais.
Para o técnico Marco Aurélio
Motta, as chinesas serão o principal obstáculo do Brasil nesta fase
final -na primeira etapa, fizeram
a melhor campanha, com oito vitórias e uma derrota. A seleção
nacional perdeu quatro vezes e
terminou na quarta colocação.
Mesmo assim, superou o desempenho de 2001, quando o time
ainda contava com as cinco jogadoras consideradas titulares, que
pediram dispensa às vésperas do
Grand Prix deste ano.
"Tecnicamente, fizemos nosso
melhor jogo contra as chinesas.
Mas, para vencer a China, é preciso estar ligado o tempo todo. Elas
são superiores e, para vencê-las,
vamos ter que jogar 100% e esperar que elas joguem 70% de tudo o
que sabem", disse o treinador.
Os outros rivais do Brasil na fase
final são Alemanha e Rússia, que
se enfrentam às 7h (de Brasília).
NA TV - Brasil x China, ao
vivo, Sportv, às 9h30
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