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Chefe terá de aceitar nomes
da Sucursal do Rio
O homem que coordenará o trabalho de todas as comissões técnicas da seleção brasileira (principal, olímpica, feminina e das várias categorias de jovens) será
obrigado a aceitar todos os nomes
já escolhidos.
Só nos próximos dias o presidente da CBF, Ricardo Teixeira,
vai anunciar o nome do diretor de
seleções da entidade, um cargo
que já existiu, mas que havia sido
abolido por Teixeira.
"Já fiz o convite, mas ainda não
obtive resposta", afirmou ontem
o dirigente.
Em vez de participar desde o início das conversas sobre os integrantes da comissão técnica, o diretor de seleções será um dos últimos profissionais a ser definido.
O diretor de seleção será o chefe
de Wanderley Luxemburgo. As
decisões sobre escalação e outros
aspectos técnicos ficarão com o
treinador.
Se a CBF manteve os planos delineados antes da Copa do Mundo,
quando já estava decidida a saída
do técnico Zagallo independentemente do resultado na França, o
coordenador técnico no Mundial,
Zico, tem chances de ser o novo
diretor de seleções.
Zico é muito amigo de Wanderley Luxemburgo desde a década de
70, quando ambos jogavam pelo
Flamengo.
Na prática, o novo diretor de seleções vai se encarregar de boa
parte do trabalho desenvolvido,
nos últimos nove anos, por Américo Faria, que era supervisor, cargo extinto após a Copa.
(MM)
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