São Paulo, terça, 1 de setembro de 1998

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Chefe terá de aceitar nomes

da Sucursal do Rio

O homem que coordenará o trabalho de todas as comissões técnicas da seleção brasileira (principal, olímpica, feminina e das várias categorias de jovens) será obrigado a aceitar todos os nomes já escolhidos.
Só nos próximos dias o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, vai anunciar o nome do diretor de seleções da entidade, um cargo que já existiu, mas que havia sido abolido por Teixeira.
"Já fiz o convite, mas ainda não obtive resposta", afirmou ontem o dirigente.
Em vez de participar desde o início das conversas sobre os integrantes da comissão técnica, o diretor de seleções será um dos últimos profissionais a ser definido.
O diretor de seleção será o chefe de Wanderley Luxemburgo. As decisões sobre escalação e outros aspectos técnicos ficarão com o treinador.
Se a CBF manteve os planos delineados antes da Copa do Mundo, quando já estava decidida a saída do técnico Zagallo independentemente do resultado na França, o coordenador técnico no Mundial, Zico, tem chances de ser o novo diretor de seleções.
Zico é muito amigo de Wanderley Luxemburgo desde a década de 70, quando ambos jogavam pelo Flamengo.
Na prática, o novo diretor de seleções vai se encarregar de boa parte do trabalho desenvolvido, nos últimos nove anos, por Américo Faria, que era supervisor, cargo extinto após a Copa. (MM)


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