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Oposição resolve se unir contra Dualibi
da Reportagem Local
O grupo de oposição à atual administração do Corinthians promete acabar com a dissidência e
inscrever uma chapa unificada para disputar as eleições que serão
realizadas no próximo dia 19. Termina hoje o prazo de inscrição.
A chapa da oposição deve ser encabeçada por Marlene Matheus,
por meio de um acordo em que
outro pretenso candidato a presidente, o empresário Damião Garcia, ficaria com a presidência do
Conselho Deliberativo.
O empresário Antoine Gebran,
dissidente de Marlene, que havia
se lançado para o cargo, desistiu
de concorrer à presidência.
Na eleição do dia 19, serão eleitos
os 205 conselheiros quadrienais
do clube para até 2002. Eles vão se
unir aos 95 conselheiros vitalícios
que o Corinthians tem (atingindo
o número de 300) para eleger o
presidente e demais membros da
administração do clube.
A votação deveria ter ocorrido
no último dia 15, mas foi embargada pela oposição, que não chegou
a registrar candidatura, questionando na Justiça uma mudança de
estatuto que beneficiava o grupo
do presidente Alberto Dualibi.
Terão direito a voto os sócios do
clube há mais de dois anos.
"Primeiro estou esperando a
confirmação oficial de quem é o
candidato da oposição para depois
manifestar meu apoio ou não",
disse ontem Gebran.
"Quero ganhar para fazer
uma auditoria no Corinthians e
mostrar para os sócios o que foi a
gestão Dualibi", afirmou Marlene.
O conselheiro José de Castro Bigi
foi nomeado como uma espécie de
interventor no Corinthians no último dia 22, em reunião entre os
95 conselheiros vitalícios do clube.
Ele assumiu a presidência do
Conselho Deliberativo e vai presidir a Assembléia Geral do dia 19
para a eleição.
Segundo o advogado Sérgio
Grassini, do departamento jurídico do Corinthians, a atual administração está agindo com boa
vontade para que as eleições sejam
realizadas de forma democrática.
"O mandato do atual presidente, Alberto Dualibi, não expirou no último dia 15. Está sendo
analisado na Justiça. Esse processo
poderia demorar dois ou três anos
e, enquanto isso, Dualibi se manter na presidência, mas não é isso
que a situação deseja."
(MS)
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